Após a ressaca do mercado, em dia de altos e baixos nas bolsas com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) defende que a mudança no país deve ser analisada friamente, para evitar julgamentos precipitados sobre seus efeitos sobre a agropecuária.
“Se analisarmos todo o período Obama, para o Brasil de fato não aconteceu nada”, aponta o presidente da Abag, Luiz Carlos Corrêa Carvalho. “A única coisa mais efetiva foi a ratificação da COP 21, que é um primeiro ponto que eu não sei se o novo presidente faria.”
Carvalho assinalou ainda que nem sempre o que é dito na campanha significa a realidade do futuro governo, se referindo às declarações de Trump sobre proteção da economia norte-americana. “Mas é um discurso que, de alguma forma, se relacionava com uma nova realidade que a gente está vivendo, que é o protecionismo. A preocupação maior é que, se ele abraçar uma causa dessas, ele carrega com ele a liderança dos EUA, que tem uma posição importante no mundo. E é óbvio que não é positivo para o Brasil”, assinala. “Mas eu não posso adiantar nada ou imaginar que isso é real. É um receio, mas eu acho que a gente tem de esperar”.
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