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investimento bilionário

Paraná: construção de frigorífico que vai empregar 9 mil está a ‘uma licença’ de ser liberada

Para efeito de comparação, atualmente a Frimesa abate cerca de 6,5 mil animais na unidade de Medianeira. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Para efeito de comparação, atualmente a Frimesa abate cerca de 6,5 mil animais na unidade de Medianeira. (Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo)

O frigorífico de suínos que a cooperativa Frimesa planeja construir em Assis Chateaubriand, no Oeste paranaense, está em fase final de licenciamento no Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Recentemente, o órgão recebeu os documentos e estudos para continuidade do processo.

A documentação era parte das exigências da Licença Ambiental Prévia, emitida em agosto do ano passado pelo IAP, e exigida para a próxima etapa – a análise da Licença de Instalação, necessária para o início das obras. Se tudo estiver dentro das exigências, a liberação pode sair já no próximo mês.

A planta será a maior especializada em abate de suínos em toda a América Latina, com capacidade para 15 mil animais por dia. O investimento total é de R$ 2,7 bilhões e a previsão é de que sejam gerados 8,5 mil postos de trabalho – 65% de empregos diretos - quando a unidade atingir a capacidade máxima, em 2030.

Licenciamento

Por conta do porte do frigorífico – para efeito de comparação, atualmente a Frimesa abate cerca de 6,5 mil animais na unidade de Medianeira, também no Oeste -, a expectativa é de que seja necessário um rebanho de mais de 4 milhões de suínos, que deverão ser criados por proprietários rurais próximos e membros da cooperativa.

Um dos pontos exigidos pelo IAP era um plano para destinação adequada dos dejetos dos animais, um dos aspectos da atividade que merece mais cuidado.

Para isso, a empresa apresentou um projeto de gerenciamento integrado, pioneiro no Paraná, para utilização dos dejetos na produção agrícola como fertilizantes, dependendo da aptidão do solo na região. A medida reduziria custos de adubação das culturas e pastagens.

Última fase

Os estudos apresentados serão analisados por técnicos do Instituto, que poderão ainda pedir complementações ou alterações, de acordo com suas experiências de campo para compor condicionantes da Licença de Instalação, e também da Licença de Operação – o que permite o funcionamento da planta. Da mesma maneira, os licenciamentos ambientais das propriedades rurais que irão fornecer matéria-prima ao frigorífico também serão condicionados de acordo com o Plano de Gerenciamento apresentado.

Sobre o prazo das obras, a Frimesa informou em nota que está tratando o assunto com os órgãos competentes e se manifestará somente após as conclusões das negociações.

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