Nesta quarta-feira (24 de abril) os mexicanos lembrarão as vítimas dos cerca de 100 mil abortos cometidos na Cidade do México desde abril de 2007, quando a prática foi legalizada na capital mexicana. Uma manifestação convocada pelo Comité Nacional Provida deve colocar diante da Assembleia Legislativa do Distrito Federal seis mil velas acesas, nas cores azul e rosa, para lembrar os deputados dos meninos e meninas que foram impedidos de nascer.
Segundo informa o site de notícias da Arquidiocese do México, há seis anos os deputados ignoraram as pesquisas que mostravam a oposição majoritária do povo à legalização do aborto, além de rejeitarem o abaixo assinado solicitando um referendo antes da aprovação.
Vale destacar que no México os estados têm considerável autonomia em relação à federação – muito mais do que no Brasil – e a liberação do aborto na capital deu início a uma avalanche de legislações estaduais que blindaram a proteção da vida desde a concepção. Ao todo foram 18 dos 31 estados mexicanos que explicitaram o início da vida na concepção, aumentaram as penas ao crime do aborto e garantiram proteção jurídica ao embrião humano.
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