Um projeto de lei que pretendia tornar o aborto um “direito humano” em toda a Europa foi rechaçado pelo Parlamento Europeu, nesta segunda-feira. Conhecido como “Informe Estrela”, referente ao nome da eurodeputada portuguesa Edite Estrela, que o redigiu, o texto pretendia fazer a União Europeia apoiar oficialmente uma série de medidas radicais, profundamente ideologizadas, que passariam a ser cobradas de todos os estados-membro do bloco.
Além da exigência de “aborto livre e gratuito para adolescentes”, a proposta também tornaria continental a distribuição de preservativos a crianças em idade escolar, obrigatória a educação sexual com base na ideologia de gênero e o direito à livre eleição da identidade sexual desde a infância.
Reunido em Estrasburgo, na França, os parlamentares europeus rechaçaram a proposta pela primeira vez em outubro, mas por conta da pressão de apoiadores do projeto, houve uma segunda votação no dia 10 de dezembro. Mais uma vez, os abortistas fracassaram.
Ao rejeitar a proposta, o parlamento aprovou uma nota que diz o óbvio: questões de saúde reprodutiva, aborto e educação sexual são competência dos Estados e não da UE.
Segundo o site espanhol Aceprensa, como era previsível, os perdedores saíram da votação revoltados e reclamando em termos nada democráticos. “A hipocrisia e o obscurantismo foram impostos aos direitos legítimos das mulheres”, disse Estrela. Notem que foi uma segunda votação, após uma derrota já ocorrida, mas, ao que parece, qualquer resultado contrário à agenda que segue seria rotulado de “imposição”.
Entidades pró-vida e pró-família foram muitíssimo ativas nesse caso, promovendo abaixo-assinados e liderando manifestações junto aos eurodeputados. Na Itália, os Juristas Pela Vida falaram numa vitória da razão sobre o furor ideológico. Para o espanhol Hazte Oir saem ganhando a vida humana, a infância e a soberania das nações.
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