No último ano de seu mandato, Gustavo Fruet (PDT) anunciou que vai cumprir uma promessa feita lá atrás, na campanha: destinar 1% da receita líquida para a cultura. Em 2016, último orçamento a ser executado pela atual gestão, serão R$ 66 milhões para o setor.
O dinheiro se divide entre o orçamento da Fundação Cultural de Curitiba e os editais que serão lançados para a área. Nos últimos anos, as gestões nunca chegaram a 1%.
Neste mês, o produtor cultural Arlindo Ventura, conhecido como Magrão, chegou a se acorrentar em frente à prefeitura pedindo que a promessa fosse cumprida.
Segundo levantamento da própria Fundação Cultural de Curitiba, o ano com maior fatia para a cultura dentre os últimos seis foi 2010, na gestão Beto Richa (PSDB): naquele ano, o orçamento realizado da cultura (somando a Fundação Cultural de Curitiba e o fundo para a área) ficou em R$ R$ 38,9 milhões, ou 0,96% do total.
Em 2012, último ano da gestão Luciano Ducci, o porcentual já tinha caído. Os R$ 42,2 milhões para a área representavam o,83% do orçamento total da cidade.
Nos três anos de gestão Fruet, o porcentual foi sempre semelhante, com uma ligeira curva ascendente atualmente: foram 0,80% em 2013; 0,79% em 2014; e 0,84% neste ano, com um total de R$ 61,8 milhões.
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