Faltam oito dias para a Copa do Mundo e há uma sensação de incômodo no ar. Não é a mesma de junho passado. Tem um monte de gente querendo virar a casaca, críticos ferrenhos do Mundial loucos para participar da festa, mas com medo de parecer adesistas.
Em tempos de idiotização das opiniões via redes sociais, o fenômeno chega a ser engraçado. Há gente “contra” a Copa, gente “a favor” da Copa. E gente que tem a manha de ser contra as manifestações contra a Copa e contra a Copa também.
São os reclamões profissionais. Embora, pensando bem, os outros grupos também só se dediquem a reclamar. Aliás, a formação de grupos (ou times) sobre esse tema já é uma bizarrice por si.
Ninguém que vive no Brasil do mundo real consegue concordar que é melhor gastar dinheiro público com a construção de estádios do que com qualquer outra coisa que tenha o mínimo de utilidade concreta para o cidadão. Assim como nenhum brasileiro de verdade é capaz de simplesmente virar as costas para o que significa sediar uma Copa.
O legado deste Mundial talvez seja justamente a capacidade de fazer o brasileiro pensar sobre o que é seu, o que é dos outros e o que é nosso. Nada vai mudar isso. Nem o fato de você aceitar se divertir com os jogos e, principalmente, com a convivência com estrangeiros que estão chegando.
Eventos esportivos globais entram para a história e não saem mais. Vide Jesse Owens destruindo o arianismo nas Olimpíadas de 1936, o “Davi” Uruguai no Maracanaço de 1950, a “fênix” alemã na Copa de 1954. Muito provavelmente a de 2014 seja lembrada como a Copa das Manifestações, do Gigante Acordou ou qualquer chavão do gênero.
E você, vai pra rua, pro estádio, ou vai continuar fazendo história no Face?
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