É bastante comum os autistas terem alterações sensoriais (para saber um pouco mais sobre o que são alterações sensoriais, veja a postagem “O Autista e as Sensações”). Mas, será que você sabe quais são essas alterações e como elas se manifestam? Aos poucos, fui pesquisando e perguntando a profissionais e, como consequência, sistematizando em minha cabeça informações que achei relevantes sobre sistema sensorial e autismo, construindo um “dicionário” sobre o tema e traduzindo as questões científicas para um entendimento mais simplificado e mais próximo do que nós, pais, necessitamos para o dia-a-dia.
Resolvi escrever essas informações para mais pais e mães que não tiveram familiaridade com o tema até o diagnóstico de seus filhos. Não podemos esquecer que a melhor pessoa para esclarecer suas dúvidas é sempre o profissional que assiste a criança (terapeuta ocupacional, médico, psicomotricista). Mas acho que as informações aqui descritas podem ajudar um pouquinho em nossa jornada. São informação de mãe para outras mães (e pais). Espero que gostem.
Defensiva tátil: “A defensividade é a inabilidade para interpretar afetivamente, anterior à percepção, o significado do toque ou experiências de toque dentro de um contexto, de uma situação e de forma a ter significado para o uso pelo organismo” (Ayres, 1988 apud Fisher). Num caso desses, a criança, diante do estímulo de toque, apresenta um comportamento de aversão.
DIS: Abreviação comumente usada para o termo “Disfunções de Integração Sensorial”. Para entender o que são essas disfunções, vá à nomenclatura “Disfunções de Integração Sensorial” de nosso dicionário.
Disfunção de modulação sensorial: Por modulação devemos entender a habilidade de monitorar e regular as informações. Simplificando, é dizer que os estímulos chegam ao cérebro, mas são interpretados com intensidade diferente da considerada típica. Como exemplo, podemos citar aquela criança hipersensível a som. Para entender mais sobre disfunção sensorial, procure o termo a seguir em nosso dicionário: “Disfunções de Integração Sensorial”.
Disfunção de planejamento motor: Para entender sobre disfunção de planejamento motor, o primeiro passo é compreender o que é praxia. A praxia, segundo Ayres, 1982, é a capacidade para planificar ou levar o efeito uma atividade pouco habitual, que implica a realização de uma sequência de ações para atingir um fim ou um resultado. A praxia envolve programação de um curso de ação que inclua a habilidade de organizar comportamentos e desenvolver estratégias (por exemplo: amarrar os cadarços do tênis). É como se não existisse uma sintonia perfeita entre o intelecto e os músculos. O problema não surge diante das atividades que costuma fazer todos os dias, mas daquelas não habituais.
Disfunções de Integração Sensorial: São inabilidades para o processamento das informações recebidas pelos sentidos ao nível do sistema nervoso central. Pode afetar os movimentos, a aprendizagem e o comportamento humano, influenciando no brincar, nas atividades laborais, na socialização e nas funções psicológicas, como autoestima e autonomia. É bastante comum autistas apresentarem disfunções sensoriais, todavia, isso não é uma exclusividade das crianças com CIDF84 (autismo). Na verdade, trata-se de problema até que bastante comum, que afeta as formas de aprender, movimentar-se, perceber-se e relacionar-se. Poucas pessoas compreendem que tais comportamentos podem ser consequências de um funcionamento inadequado do sistema nervoso central em interpretar as sensações. O que ocorre muitas vezes é que, uma vez visto que não existe nenhuma questão anatômica nos receptores dos sentidos a serem interpretado, deduz-se que os comportamentos inadequados da pessoa devem ter origem em outra questão que não os sentidos. Mas não é bem assim. Por exemplo, pode ser que uma criança não tenha nenhuma questão anatômica em sua orelha, ouvido, ossículos, materno, bigorna, etc. e que tenha realizado exame BERA (vide explicação sobre esse exame) com resultado normal e, mesmo assim, apresente disfunção sensorial no sistema auditivo. O que pode estar acontecendo em um caso desses é que, embora o corpo da pessoa tenha todo mecanismo de envio de informações ao cérebro sobre os sons que o cercam, venha a ocorrer uma disfunção na modulação ou organização sobre as informações enviadas ao sistema nervoso central, o que faria com que a criança escutasse o som muito alto ou muito baixo. A Disfunção ocorre num cérebro que não consegue analisar, organizar e conectar (integrar) as informações sensoriais. Por não integrar as mensagens advindas dos órgãos dos sentidos, a criança não consegue responder às mesmas com um comportamento intencional e consistente, e não consegue aprender também de forma consistente.
A terapeuta ocupacional sensorial Clarissa Vargas Maciel explica que não necessariamente a criança vá ter disfunção sensorial em só um sistema sensorial, sendo que as disfunções podem se apresentar de forma diversa e concomitante: Muitas crianças no espectro aparentam ter complexos padrões de sensibilidades sensoriais. Por exemplo, uma criança pode ser hipersensível a sons e cheiros, mas hiposensível ao toque. Em outros casos, as sensibilidades das crianças parecem mudar de um momento para o outro, ou dentro de períodos de dias ou semanas. Elas podem ser hipersensíveis à luz em um dia e parecer hiposensíveis ou não afetadas pela luz em um outro dia.
Exame BERA: BERA é o “apelido” do exame “Exame do Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico”. Sua finalidade é determinar se existe ou não perda auditiva e precisar seu tipo e grau, estimar se a perda auditiva detectada na audiometria tonal é decorrente de uma lesão na cóclea, no nervo auditivo ou no tronco encefálico. Daí você pode pensar: mas meu filho já fez um exame de audição na escola ou quando nasceu! Ocorre que aquele exame mais comum, aquele que a criança coloca um headphone que reproduz apitos (Exame Acústico Evocado), é menos completo que o BERA. Como existe um grande número de autistas que não respondem ao chamar do nome e a comando (dando a impressão que não escutam) e têm atraso de desenvolvimento cognitivo que pode ser aliado à perda parcial ou total auditiva, é comum os médicos pedirem esse exame. Assim, através do BERA, vamos ter a visão se a criança não responde por uma alienação com relação a seu meio ou simplesmente porque não esta escutando direito, transformando o BERA em uma ferramenta para compor o conjunto de informações que permitem o diagnóstico de autismo. Mas, além disso, o resultado desse exame vai trazer informações importantes para crianças com suspeita de alteração no sistema auditivo, pois através dele vamos saber se criança realmente está escutando tudo que tem que escutar. Ou seja, além de suas demais importâncias para compor o diagnóstico de autismo, o BERA informa o profissional terapeuta ocupacional sensorial sobre perda ou não de parte ou totalidade da capacidade de audição. É possível que, mesmo que a criança não tenha nenhuma perda de audição, ela ainda assim possua alteração no sistema auditivo, por uma intepretação, modulação e/ou organização das informações auditivas atípicas. Assim, mesmo que o BERA não indique nada de errado, é possível que a criança tenha alteração no sistema auditivo. É mais ou menos como dizer: está tudo certo com a orelhinha e tudo que tem ali dentro, mas a interpretação cerebral dessas informações esta desregulada. Todavia, para o Terapeuta Ocupacional Sensorial ou Médico chegar a essa conclusão, muitos médicos acham interessante fazer o BERA para saber se a questão é uma perda auditiva ou uma alteração na forma típica de receber esse estímulo.
Mas como funciona o BERA? A pele atrás das orelhas e na testa é limpa com pasta abrasiva e são fixados eletrodos (com uma fita adesiva antialérgica) nestes locais e ainda são colocados fones. O paciente fica deitado, o mais tranquilo e relaxado possível, com os olhos suavemente fechados e recebe estímulo sonoro através dos fones. Sempre que o nervo auditivo e as estruturas do tronco encefálico forem ativados pelo estímulo sonoro, é gerada uma quantidade mínima de eletricidade que é captada pelos eletrodos, registrada no equipamento e interpretada pelo examinador. Bom… Se você é pai ou mãe de criança autista, a questão do “mais parado possível” pode ter soado como um imenso desafio! Assim recomenda-se que a criança esteja dormindo. Caso necessário, o médico poderá recomendar sedação competente para realização do procedimento. Vale a pena mencionar que, caso o BERA identifique deficiência auditiva, isso não exclui que a criança tenha autismo, visto que é possível que a criança não responda a comando e tenha atraso cognitivo exclusivamente pela perda total ou parcial auditiva, mas também é possível que, além de perda auditiva, a criança seja autista – questões essas que serão avaliadas pelos profissionais de saúde assistentes da criança.
Integração Sensorial: É a teoria criada pela terapeuta Jean Ayres. Isso ocorreu lá pela década de 60. A pesquisadora referia-se a um modelo de apreensão, organização e modulação das informações sensoriais ao nível do sistema nervoso central. Mas o mais interessante é que ela apontou que a maneira que recebemos, organizamos e modulamos as informações sensoriais vai interferir em nosso comportamento. Assim, por exemplo, se há um barulho no ambiente, nós recebemos essa informação, enviamos para nosso cérebro, que organiza essa informação e, se a sensação sonora recebida for de um som intenso, agimos de acordo, tapando nossos ouvidos para nos proteger. Esse processo de receber, organizar e modular informações está intrinsecamente ligado a nosso desenvolvimento psíquico, motor e cognitivo, afinal, é por meio de nossos sentidos que percebemos e nos relacionamos com o mundo a nossa volta. A partir dessa preliminar imposta, Jean Ayres foi além e, em suas pesquisas, descreve as Disfunções de Integração Sensorial como inabilidades para o processamento das informações recebidas pelos sentidos ao nível do sistema nervoso central. Para entender o que são essas disfunções, vá à nomenclatura “Disfunções de Integração Sensorial” de nosso dicionário. Segundo Clarissa Vargas Maciel: “Integração sensorial refere-se ao processo de organização cerebral para eficientemente processar a recepção de informação sensorial em uma representação coerente do mundo. As crianças neurotípicas aprendem a integrar seus sentidos nos primeiros anos. Elas o fazem através de interações com as pessoas próximas e através de brincadeiras exploratórias. Na verdade, toda e qualquer ação da criança resulta em informação sensorial para o cérebro, o que contribui para o processo de organização e integração. Crianças com autismo não são diferentes em relação a isto. Elas também recebem a informação sensorial que ajuda o cérebro a se organizar através de atividades como rodar, balançar, correr, pular, bater, tocar, mastigar, apertar e cheirar! A diferença é que crianças com autismo geralmente necessitam fazer estas atividades por períodos maiores e de forma mais intensa do que outras crianças. Algumas delas também continuam a precisar destes tipos de estímulos engajando-se em comportamentos autoestimulatórios que não seriam considerados “apropriados” para suas idades em nossa sociedade”
Parque sensorial ou sala sensorial: E então chegou o momento de levar seu filho à terapia ocupacional sensorial. Chegando à sala da clínica, encontrou várias balanças, equipamentos suspensos, redes, diferentes tapetes, sacos com grãos e mais e mais equipamentos e brinquedos. Frescura? Nem um pouco! É mais que necessário para realização de terapia ocupacional sensorial a utilização de equipamentos adequados e a combinação desses equipamentos. A esse local com vários equipamentos damos o nome de parque sensorial ou sala sensorial, um pré-requisito para aplicação de terapia ocupacional sensorial.
Sistema Auditivo: Para realizar suas funções, o sistema auditivo converte as alterações na pressão do ar, associadas às ondas sonoras, em atividade neural transmitida para o cérebro. É composto pela orelha e, resumindo, um monte de coisinhas que há lá dentro (porque eu não sou da área de saúde, então sem condições de ficar decorando o que existe lá além). Vale destaque ao estribo, martelo e bigorna, sobre os quais é possível você ter ouvido falar em suas aulas de biologia do ensino fundamental ou médio. Após passar pelos ossículos (martelo, bigorna e estribo), as ondas mecânicas são transformadas em estímulos químicos, e receptores convertem os sons em sinais neurais nos órgãos de Corti, localizados no interior da cóclea. É possível que audição da criança esteja boa, porém mesmo assim a criança possua disfunção nesse sentido. Isso pode ocorrer se a intepretação, modulação e organização pelo cérebro das informações sonoras enviadas forem de forma atípica. Por exemplo: é comum que crianças com alteração no sistema auditivo achem um barulho que parece para nós em volume comum, um barulho extremamente intenso (hipersensibilidade). Há relatos de criança que dizem escutar barulhos que estão sendo feitos em um prédio vizinho!
Sistema gustativo (Paladar): Nada como o paladar! Principalmente se a comida é boa! Pela língua sentimos quatros sabores básicos: salgado, azedo, doce e amargo. As “partículas” de alimentos que se desenvolvem na saliva entram em contato com os receptores gustativos, e – pirilim pim pim – sentimos os sabores. Para realizar o transporte das informações dos receptores gustativos, podemos contar com 3 nervos: nervo facial (estimulado principalmente por gustantes doces, salgados e azedos), nervo glossofaríngeo (estimulado principalmente por gustantes azedos e amargos), nervo Vago (estimulado principalmente por gustantes azedos e pela água pura).
Sistema Olfativo: Bom, que o olfato é a percepção de odores isso não é novidade. Mas como isso ocorre? Moléculas vêm do ar e são recebidas pelo sistema olfatório. Pode parecem um sentido simplesmente para sentir prazer de saber que o bolo está no forno, para sentir o cheirinho de nossos filhos ou para apreciar o perfume. Mas, na verdade, nosso olfato é uma grande arma para nossa segurança: identificar os cheiros é também uma forma de fazer uma leitura do ambiente que nos cerca e do perigo que nos ronda. Pense em quanta coisa estragada você já teria comido se não fosse seu “bom nariz”; o gás acidentalmente ligado que você apenas percebeu pelo cheiro; etc. Crianças com alteração sensorial olfativa podem perceber o cheiro, por exemplo, de forma muito mais intensa que o normal (hipersensibilidade), o que tornaria insuportável – ao ponto de até chorar – estar do lado de alguém com um perfume.
Sistema Proprioceptivo: Antes de tudo, desafio ao leitor dizer “proprioceptivo” rápido e 20 vezes. Meu recorde é 16! Proprioceptivo… Que palavrão! Mas não é tão complicado assim: é basicamente o sistema das percepções das informações sensoriais referentes aos nossos movimentos e posição corporal, integrando o tato e as informações de movimento. Os receptores proprioceptivos estão nas articulações, tendões, ligamentos e músculos. O principal estímulo para tais receptores é a gravidade. Se for pesquisar sobre o tema, encontrará bastante a expressão “tátil-proprioceptivo” e “vestíbulo-proprioceptivo”. Isso porque o sistema proprioceptivo tem íntima relação com o sistema tátil e vestibular, fazendo-se referência às sensações simultâneas de tato e movimento (tátil + proprioceptivo) e posição de cabeça e corpo quando nos movimentamos bastante (vestibular + proprioceptivo). A função proprioceptiva vai contribuir para o planejamento motor.
Sistema tátil: O Tato tem como órgão receptor o chamado Sistema Tegumentar, composto pela pele. Para que ocorram, as Sensações Táteis dependem das estruturas tegumentares, e das estruturas neurológicas compostas pelos receptores específicos a cada tipo de sensação: Receptor Ruffini (parece nome de bicho de estimação) para o Calor; Krause para Frio; Receptor Merkel para Pressão; Meissner para Tato; Vater Paccini para sensação vibratória; Terminações nervosas livres para Dor. Nascer é um momento de loucura sensorial para todos nós. Imagine quantas sensações táteis novas um bebê tem ao vir ao mundo: é a pressão da mão do médico, o frio por sair do útero, a descompressão por não estar mais dentro da mãe. Ufa! Mas a partir daí, há gradualmente uma organização das sensações e a transformação dessas em percepções, onde o bebê vai realizando a diferenciação do mundo interior e exterior. Crianças com alterações táteis podem ter aversão ao toque, diante de uma hipersensibilidade. Imagine como deve ser estranho sentir o toque muitas vezes mais do que sentimos hoje. Imagine sentir a mudança de um chão liso para um áspero de forma bastante intensa! Deve ser difícil! Mas, por outro lado, há crianças que são hiposensíveis ao tato, o que vai fazer com que elas busquem o contato com esse estímulo de forma mais intensa que o normal. E nesse caso, para a criança não adiante uma carinhosa massagem no pé, mas sim uma massagem feita por Hércules. Vai procurar um “mata-leão” como se procura um abraço, talvez. Mas o perigoso é que crianças assim podem ter dificuldade de perceber a dor pelo tato. E se parece bom sentir pouca dor, é preciso que se reflita o que o “ai, doeu” representa. A dor é um sistema de defesa e de sobrevivência. É nosso alerta de perigo. Enfim, esses são só exemplos de alterações sensoriais táteis, mas é claro que existe muito mais.
Sistema vestibular: É pelo sistema vestibular que somos informados sobre as sensações de movimento e posição da cabeça, realizando papel na estabilização do olhar e ajustes posturais. Em muitas locais diz-se que é sistema do equilíbrio. Anatomicamente, os receptores do sistema vestibular encontram-se na orelha interna, mais especificamente nos órgãos otolíticos (utrículo e sáculo) e nos canais semicirculares. Esses são em número de 3, localizando-se em três planos diferentes: 2 verticais-perpendiculares e 1 horizontal. Cada canal informa sobre movimentos no seu plano. Não necessariamente a pessoa precisa ter um problema anatômico nos partes do organismo citadas para ter uma desorganização sensorial do sistema vestibular, sendo possível que isso ocorra por uma atípica intepretação, modulação e organização pelo cérebro das informações enviadas. As alterações nesse sistema trazem a criança insegurança gravitacionais. Crianças com hiposensibilidades no sistema vestibular procurarão satisfazer essa sensibilidade buscando brincadeiras ao estilo “esportes radicais”, e podem se machucar. Já crianças com dificuldades de ir à balança, gangorra e brinquedos que se movimentam podem ter hipersensibilidade do sistema.
Sistema visual: Anatomicamente, em um sentido mais estrito, o sistema visual é composto pelo globo ocular, anexos oculares e nervo óptico. Mas devemos levar em consideração que não é apenas o olho e seus “etc.” que dizem respeito a esse sistema: para um estímulo sensorial visual adequado, é preciso a correta intepretação, modulação e organização pelo cérebro das informações enviadas pelos olhos. Crianças com disfunção sensorial visual de modulação ou percepção podem ser hipersensíveis ou hipersensíveis à luz, por exemplo. Assim, não é incomum uma criança com alteração sensorial achar insuportável uma luz um pouco mais intensa sobre seu rosto.
Terapia Ocupacional por Integração Sensorial: Quando pensamos em terapia ocupacional ou pensamos “o que é isso” ou pensamos naqueles profissionais que trabalham para que a pessoa recupere sua capacidade de realizar suas atividades diárias. Mas é muito mais que isso. Um exemplo é a Terapia Ocupacional por Integração Sensorial, a qual var trabalhar com as disfunções sensoriais do paciente, tentando deixá-lo em um “estado ótimo” sensorial, para que, através de uma percepção de mundo com sentidos “equilibrados”, possa se desenvolver. É comum as pessoas com TEA apresentarem alguma forma de particularidade ou disfunção sensorial e, por isso, muitos médicos indicam terapia ocupacional sensorial como terapia necessária a certos pacientes. Assim, quando for ao seu médico, se ele indicar terapia ocupacional, não tenha medo ou vergonha de perguntar que tipo de terapia ocupacional que ele está recomendando, pois há sim diferença no tipo de tratamento.
Por fim, mas não menos importante, gostaria de agradecer imensamente minha amiga, a grande fotógrafa Suzana Piazza. Essa imagem linda que ilustra o post foi feita por ela! E muitas outras fotos dessa gigante da fotografia estão por vir!!!!!! Quem quiser conhecer o trabalho dela, acesse a página Suzana Piazza Photography (www.facebook.com/suzanapiazza).
Espero que tenham gostado e que seja útil nessa jornada que é descobrir o autismo. Lembrando que continuarei trazendo ao blog informações sobre MUNDO SENSORIAL e AUTISMO. Então, para saber mais do tema fique atento às próximas postagens!
Para quem quiser trocar uma ideia, sugerir um tema, acrescentar ou corrigir algo, pode me procurar na página https://www.facebook.com/advocacia.baptista.
Grande beijo!
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