Se o desempenho do varejo continuou em baixa em 2016, com as vendas recuando 6,2% no ano passado, a maior baixa da série histórica do indicador criado em 2001 pelo IBGE, os principais grupos varejistas do país conseguiram crescer mesmo na crise. Os 50 maiores conglomerados do setor tiveram crescimento médio de vendas de 9,5%, expansão de base de lojas de 7,8% e aumento de quadro de funcionários de 1,7%.
Os dados fazem parte de uma prévia da edição 2017 do ranking “300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro”, divulgada nesta terça-feira (8). A pesquisa é feita pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) e será divulgada em sua versão completa na quinta-feira (10). Ela leva em consideração os dados de 2016.
O TOP 10
Segundo o ranking, entre os dez maiores grupos varejistas do país estão seis redes de supermercado e atacado, duas drogarias, duas redes de móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos e uma do ramo de beleza e perfumaria. A maioria deles viu seu faturamento crescer em 2016 acima da inflação do período, que foi de 6,29%.
Na edição de 2017, não houve alteração nas quatro primeiras colocações. As principais mudanças no TOP 10 foram as saídas da Máquina de Vendas e da Lojas Renner, que deram lugar para o Grupo DPSP, dono das marcas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo, e para a rede Martins, de supermercados e atacados.