Acaba de nascer um novo mecanismo que permite ao professor analisar o desempenho individual de sua turma e que automaticamente encaminha o estudante para atividades mais fáceis ou mais desafiadoras. Criado para personalizar o ensino para crianças, a plataforma Scoola pretende deixar mais claro para o professor como está indo o avanço de cada aluno, o que merece maior atenção ou o momento de avançar em algum conteúdo.
Crianças com autismo têm inclusão de faz-de-conta
Lei garante o direito à matrícula para crianças com autismo em todas as escolas. Mas inclusão desejada passa longe da sala de aula
Leia a matéria completaScoola é uma startup do Maranhão voltada para a educação infantil e ensino fundamental, fundada pelo engenheiro de software e gestor de projetos de tecnologia Weldys da Cruz Santos e Marcello Paixão, especialista em Tecnologias para Educação. Nos últimos meses a dupla aplicou atividades em papel em escolas maranhenses e confirmaram que era possível por meio delas detectar algumas dificuldades de aprendizado. As atividades estão sendo transpostas para o aplicativo Scoola e, entre elas, estão alguns exercícios de arrastar objetos para dentro de uma caixa, arrastar e soltar, completar frases e responder perguntas.
As atividades, que são personalizáveis pelo professor, ajudariam a perceber o comprometimento e traçar o perfil do aluno, a forma como responde, seu histórico e o comparativo com outros colegas, de acordo com Santos. “O professor tem um retorno a partir das atividades com dados de comportamento e que pode ajudar a detectar dificuldades como dislexia, coordenação motora ou alunos com altas habilidades”, explica.
Atualmente o aplicativo está em fase de testes e disponível na Play Store (para sistema Android). Os professores podem fazer uso da ferramenta para construção das atividades, mas não têm acesso a dados psicopedagógicos, apenas quantitativos. Para ter acesso completo é preciso que o serviço seja contratado por uma escola, sendo o valor cobrado por aluno de R$ 4,99.
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