A campanha do candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) propõe a criação de um fundo garantidor para renegociação de dívidas de 68 milhões de pessoas. Este é o número aproximado de pessoas que, atualmente, tem restrições de crédito, segundo a Serasa Experian.
Segundo o “Valor”, o fundo garantidor teria entre R$ 7 bilhões e R$ 18 bilhões da União e beneficiaria, principalmente, pessoas que ganham até 3 salários mínimos. O “Desenrola Brasil” prevê que o ente seja o avalista de um sistema de um sistema de repactuação.
“Esse fundo é um garantidor em última instância. A empresa vai dar o deságio, esse recurso não será repassado para pessoa física e será, em último caso, para a empresa se aquela repactuação não for honrada”, afirmou o coordenador do programa de governo de Lula, Aloizio Mercadante.
Ele aponta que o custo fiscal de renegociação das dívidas é muito baixo e destaca que é um sistema bastante abrangente. “As empresas terão preferência quanto maior o deságio que for ofertado.”
A proposta da candidatura petista foi detalhada após anúncio feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, de permitir que a Caixa Econômica Federal perdoe até 90% das dívidas das famílias.