Sem possuir 100% dos direitos econômicos de nenhum dos jogadores do elenco, o Coritiba está tentando realizar uma espécie de “blindagem” para afugentar os empresários de jovens atletas que rondam o Couto Pereira. “Acabamos virando reféns de alguns empresários. Éramos praticamente obrigados a tê-los como sócios da maior parte dos jogadores”, explicou Rogério Bacellar, presidente do Coxa.
Não bastasse ter todos os atletas “fatiados” com terceiros, apenas 13 jogadores do grupo alviverde têm mais de três anos de contrato. Situação que o clube pretende mudar no futuro com novos critérios para recompensar os jogadores com mais potencial, garantir que eles permaneçam mais tempo no Alto da Glória e rendam dividendos consideráveis.
Agora, em vez de repassar parte dos direitos econômicos para empresários nas negociações, o clube transfere para o próprio jogador. “Consideramos os atletas como o futuro do Coritiba, buscamos uma valorização. Dessa forma, aumentamos o nosso porcentual e tiramos dos empresários”, explica o cartola alviverde.
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