Após a derrota em Belo Horizonte para o Atlético-MG, jogadores e o técnico do Coritiba, Ney Franco, reclamaram muito do árbitro Braulio da Silva Machado. O Coxa levou cinco cartões amarelos na partida, quatro por reclamação. Segundo recomendação da CBF, os juízes não devem abrir brechas para conversas com os jogadores
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“Não sou santo, não jogo calado. É estranho esse favorecimento ao time da casa nessas novas arenas”, reclamou o zagueiro Luccas Claro, um dos amarelados na partida.
O técnico Ney Franco, expulso pelo árbitro, foi contundente ao falar dos novos critérios, classificados por ele como “frescura”. “Temos que ter controle e nos adaptar nessa situação, mas fico na expectativa para ver o que ele vai colocar na súmula sobre minha expulsão porque não fiz nada”, disse o comandante alviverde.
O treinador afirmou que o elenco recebeu orientações de especialistas em direito esportivo para tentar minimizar os problemas. Contudo, as novas regras aumentaram a soberania dos árbitros. “Todos estão reclamando, jogadores e treinadores. O árbitro pode errar e não vai para a geladeira. Trouxeram um árbitro sem tradição no futebol e não aguentou a pressão de apitar nesse estádio”, disparou.
Para o goleiro Bruno, os critérios mais rigorosos vão prejudicar o futebol, deixando os jogos menos interessantes. “A gente não pode nem andar em direção a ele que já vem com cartão em punho. Tem que ser mais flexível, senão cada jogo vai ter cinco amarelos pra cada lado, além de expulsões”.
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