Quem acompanha a carreira do atacante Kléber o verá vestindo uma nova camisa no Coritiba. O atacante foi inscrito com o número 52, que vestirá na partida deste domingo (28), contra o Cruzeiro, no Couto Pereira. Um abandono do 30 que o acompanha desde o Palmeiras e o levou a decidir prestar uma homenagem à mãe no segundo Verdão da sua carreira. Para o torcedor coxa-branca, o presente ele espera trazer em forma de gols – talvez de falta, fundamento treinado nos seis meses em que uma briga com Felipão o impediu de jogar no Grêmio.
Confira os principais trechos da entrevista do atacante antes da estreia no Alto da Glória:
Ansiedade pela volta
“Foram dias bacanas de treinamento, conhecer um clube novo, jogador novos. Alguns já conhecida por ter jogado junto e puder rever, como o Wellington e o Paulinho. Estou feliz e ansioso. São sete meses sem jogar. Dá um frio na barriga, mas é muito melhor do que quando eu tinha 20 anos. Dificuldade vai ter um pouco. Só se consegue ritmo jogando, não tem jeito. Fisicamente, melhorei bastante, mas jogo é totalmente diferente. No treino você segura, controla. Jogo dá 100%. Vamos ver como vai ser.”
Kléber contra o Cruzeiro
“São coisas do futebol, faz parte. Tenho um carinho muito grande pela torcida do Cruzeiro, viv momentos maravilhosos, mas é outra história agora, novo filme, novo começo. Espero estrear bem e ajudar o Coritiba a vencer o jogo, é importante para a gente. Precisamos melhorar e subir na tabela.”
Experiência ao grupo
“Espero que possa acrescentar, acredito que sim. Quando era mais novo, via os mais velhos como referência, tinha mais confiança nesses jogadores. É importante tirar o peso dos mais novos, ainda mais na situação do Coritiba. O jogador fica um pouco mais apreensivo, com a paciência à flor da pele.”
Cobranças de falta
“Até brinquei que estou há sete meses só treinando falta separado, acabei melhorando. Tem jogo que o Lúcio Flávio não vai estar, é bom ter opções de batedor para criar situação de gol.”
Número da camisa
“É uma coisa que nunca dei muita importância. No Palmeiras cheguei, vesti a 30 e pegiu. Nos outros clubes também queriam que vestisse, até por marketing. Como o Carlinhos usa, pedi o número que é a idade da minha mãe. Vou homenageá-la.”
Situação do Coritiba
Nunca estreei em um clube nessa situação, é novo para mim. Mas acredito. Outros vieram e confiamos que o Coritiba vai sair dessa situação. Chegar e tirar o clube dessa situação para provar que temos um bom grupo, podemos brigar mais em cima na tabela.”
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