O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, afastou qualquer possibilidade de renúncia ao cargo por causa do escândalo de corrupção no futebol, que mandou para a prisão o ex-presidente José Maria Marin. “Renúncia não existe comigo, mesmo porque não há nenhuma razão para que eu venha a renunciar”, afirmou.
Confira os principais trechos da coletiva:
“Posso lhe informar que não é de hoje que ele me ataca. Toda vez que ele me ataca, vou ao Judiciário e tomo providências. Em uma delas ele já foi condenado e vou continuar processando.”
“Me informaram por telefone que o presidente tinha sido levado pela polícia da Suíça. Imediatamente nos reunimos com o presidente da Conmebol para que se constituíssem os advogados. Daí para frente ficou com os advogados e quando eu saí de lá, não tinha nenhuma notícia a não ser a dos jornais.”
“Seguimos uma determinação da Fifa e a diretoria, em Assembleia Geral, decidiu retirar o nome dele.”
“Quando pensei em meu ausentar por conta da situação grave que ocorria com o presidente Marin, conversei com os outros presidentes da Conmebol sobre a necessidade de retornar ao meu país e dar todas as explicações necessárias a todos os setores. Deixamos representantes lá para votar de acordo com a Conmebol, que vota em bloco.”
“Conversamos com a diretoria da CBF e decidimos tomar providências imediatas para demonstrar aos órgãos investigativos a vontade da CBF de demonstrar estar sem qualquer marca. Não tem nada que nos ataque, tudo está registrado.”
“É triste. A gente presta solidariedade ao ser-humano, ao amigo. Mas como presidente da CBF, tem de tomar as providências necessárias. Não importa se é amigo. Temos de exercer a função em favor da Confederação Brasileira”.
“Não tinha o menor conhecimento. Como eu ia saber.”
“Eu não recebi nada e nem receberia. Tem de perguntar para o investigador quem seria.”
“Não acredito. Eu vivi 11 anos na Federação Paulista trabalhando sem qualquer mácula e minha gestão na CBF começou 16 de abril sem qualquer mácula. Não sei o que passa em outras federações mundo afora.”
“Aonde tiver manifestação legal e tenha necessidade de comparecer, estarei presente dando todas as explicações.”
Toda empresa privada quando faz uma negociação, é bilateral. Normalmente as partes entendem de não revelar os valores e é o que acontece com a CBF. Ela presta os esclarecimentos necessários, mas o contrato pode ser (sigiloso).”
“Temos de analisar todos os contratos. Não podemos dizer que são ruins ou péssimos, as coisas andaram bem até agora. A partir do momento que há uma suspeita, nós temos de avaliar.”
“O futebol corre normalmente. Há uma crise que envolve administração. Temos de tomar as providências devidas.”
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