
Adversário do Paraná nesta terça-feira (21) pela Série B, o Macaé contou com um espião insuspeito para conhecer o trabalho de Fernando Diniz. José Gabriel, filho de Marcelo Cabo, técnico do time carioca, foi jogador do Audax-SP, clube que o atual comandante do Tricolor dirigiu entre 2013 e 2015.
“Meu filho era meia das categorias de base e treinou com o Diniz várias vezes. Eu acompanhei muito de perto todo esse período e conheci um pouco dos segredos e dos métodos dele. Conheço bem o trabalho do treinador do Paraná e admiro muito”, revela Cabo.
As duas equipes jogam às 19h30, no estádio Moacyrzão, em Macaé, interior do Rio de Janeiro. O Macaé é o 8.º colocado da Segunda Divisão, com 21 pontos, enquanto o Paraná ocupa a 14.ª posição, com 15.
Além de admirador, Cabo segue a linha do “futebol total” que Diniz tenta implantar no Paraná. “Temos uma proposta de ocupação de espaços, de trabalhar ofensivamente, usar todos os jogadores. É um estilo bonito, lembra um pouco o futsal, que é a minha escola”.
Aos 48 anos, técnico desde 2004, Cabo revela outra inspiração na carreira. “Eu trabalhei no futebol mineiro [Tombense e Nacional] e enfrentei várias vezes o Atlético-MG do Cuca, campeão da Libertadores em 2013, com Ronaldinho Gaúcho, etc. Era um futebol que me agradava”.
No Macaé, o estilo está funcionando ofensivamente. A equipe tem o melhor ataque da disputa, com 24 gols. Entretanto, a defesa sofre: é a segunda mais vazada da competição, com 22 gols.
“Precisamos encontrar um balanço, um equilíbrio”, analisa Cabo. Sobre o choque de estilos parecidos, o técnico acredita num confronto de muitos gols. “A tendência é essa, de um jogo aberto e bonito”.
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