A primeira etapa do Campeonato Paranaense de Longboard, que acontecia neste domingo (28), em Matinhos, no litoral do Paraná, foi cancelada pela suspeita de que havia um tubarão na água. Organizado pela Associação Paranaense de Longboard, com supervisão da Federação Paranaense de Surf (FPS), o evento, que contava com a participação de aproximadamente 50 surfistas, foi adiado para o dia 31 de julho. Ninguém se feriu.
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O locutor oficial da FPS, Alessandro do Rosário, mais conhecido como Aranha, contou que o animal foi avistado por volta das 13h, na retomada das baterias após a pausa para o almoço. A organização percebeu que um atleta fez movimentos diferentes durante a remada para pegar onda. No começo, acreditaram se tratar de um aviso sobre irregularidades cometidas por algum dos adversários, até que todos os surfistas saíram do mar e disseram ter visto um tubarão de aproximadamente dois metros.
“Alguns participantes até queriam continuar com a competição, mas de imediato os organizadores decidiram cancelar, pois alguém poderia se ferir. A gente prioriza a integridade física dos atletas”, afirmou Aranha.
Segundo Aranha, a organização chegou a acionar o Corpo de Bombeiros, mas foi comunicada de que o animal provavelmente se tratava de um boto à procura de tainhas. “Eu sei a diferença entre um boto e um tubarão e deu para visualizar que era um tubarão”, disse o locutor.
Outros casos
Apesar de curiosa, a presença de tubarões em campeonatos de surfe não é novidade. Em outubro de 2016, a surfista paranaense Nathalie Martins foi surpreendida por um deles enquanto participava de uma competição na praia de Punta de Lobos, em Pichilemu, no Chile. Na ocasião, um jet-ski da organização do torneio entrou na água para monitorar a situação e a bateria foi retomada.
Já em meados de 2015, um susto maior aconteceu durante a sexta etapa do Mundial de Surfe, disputada em Jeffreys Bay, na África do Sul, quando um tubarão-branco, o maior peixe predador existente, tentou atacar o australiano Mick Fanning. A etapa foi cancelada e retomada no dia seguinte. O episódio levou a Liga Mundial de Surfe (WSL) a rever algumas diretrizes de segurança para as provas da modalidade.
Colaborou: Mariana Balan.
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