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América do Sul

Argentina proíbe venda de passagens aéreas até setembro

Funcionários descarregam caixas contendo insumos médicos vindos da China no Aeroporto de Ezeiza, Buenos Aires, 18 de abril de 2020. A Argentina proibiu a venda de passagens aéreas até setembro (Foto: MARIANO SANDA / Ministério da Comunicação Pública da Província de Buenos Aires / AFP )

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O governo da Argentina decidiu proibir a venda de passagens aéreas até setembro no país, em meio à pandemia do novo coronavírus. Uma resolução assinada no sábado pela Administração Nacional de Aviação Civil do país e publicada em diário oficial nesta segunda-feira (27) decide que as linhas aéreas que operam "desde, até ou dentro do território nacional" só poderão programar voos ou comercializar passagens com data posterior a 1 de setembro, segundo informou o jornal La Nación.

A Associação de Transporte Aéreo Internacional (IATA) expressou preocupação com a decisão do governo argentino. Em carta enviada a ministros argentinos, a IATA destaca que a medida não apenas coloca em risco a continuidade das operações por prejuízos econômicos como também "contradiz acordos bilaterais" assinados pela Argentina.

"Consideramos substancial que não se restrinjam as operações aéreas até setembro, o que coloca em perigo a viabilidade da indústria aérea na Argentina e atrasaria a recuperação econômica do país", afirmou Peter Cerdá, vice-presidente regional das Américas na IATA, na carta enviada a ministros.

A Junta de Linhas Aéreas da Argentina também criticou a medida. "A abrupta queda da demanda e o impacto nas receitas já gerou um cenário crítico para os operadores, que só poderá se agravar se a autoridade mantém essa decisão de fechar as operações regulares durante tanto tempo, determinação que é inédita na região e no mundo", argumentou Felipe Baravalle, diretor executivo da entidade, segundo o La Nación.

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