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Motocicleta abandonada após o desastre de Fukushima. | Arkadiusz Podniesinski/
Motocicleta abandonada após o desastre de Fukushima.| Foto: Arkadiusz Podniesinski/

Uma das faces mais desoladoras de um desastre nuclear foi captada pelas lentes do fotógrafo polonês Arkadiusz Podniesinski. Ele conseguiu permissão especial para entrar na zona de exclusão de Fukushima, no Japão, uma região praticamente deserta após acidente em uma usina nuclear causado por um terremoto seguido de tsunami em 2011.

As imagens foram divulgadas pelo fotógrafo neste mês, em uma espécie de fotodocumentário soturno do pior desastre do tipo desde Chernobyl, em 1986.

Nas fotos, Podniesinski mostra o retrato de um lugar que teve de ser deixado às pressas --- ficaram para trás carros, imóveis mobiliados, prateleiras de supermercados cheias e salas de aula ainda com quadros riscados a giz.

  • Acesso à zona de exclusão precisa de autorização especial
  • Sacos contendo solo contaminado. Trabalhadores retiram as camadas mais superficiais de solo, onde a contaminação é maior.
  • Telhados são limpos por trabalhadores vestidos com roupas especiais
  • Namie é uma das cidades localizadas na zona de exclusão.
  • Motocicleta abandonada e tomada pela natureza em Namie
  • Carros abandonados: as equipes de limpeza não podem removê-los sem o consentimento do proprietário.
  • A sala de música de uma escola, ainda com o piano e partitura desenhada no quadro-negro.
  • Computadores da escola deteriorados pelo tempo.
  • Sala de aula. Na parede, percebe-se a marca da água deixada pelo tsunami. No quadro, frases de motivação como “nós vamos nos reerguer”.
  • Um das centenas de rachaduras no solo causadas pelo terremoto.
  • Apesar de deserta, a cidade de Namie ainda tem iluminação e sinais de trânsito funcionando.
  • Carrinhos de Kart abandonados na cidade de Futaba.
  • Veículos deixados para trás por conta da tragédia.
  • Interior de um restaurante mostra um vazio desconfortante.
  • Salão de jogos.
  • Supermercado empoeirado e com uma bagunça deixada pelo tsunami
  • Produtos no chão e teias de aranha em outro supermercado.
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