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O que já se sabe sobre a queda do avião russo no Egito

Queda brusca de altitude

O site FlightRadar24, baseado na Suécia e que monitora voos, indicou que o Airbus A321 da Metrojet começou uma descida acentuada a uma velocidade de 1.800 metros por minuto pouco antes de desaparecer do radar.

Sem comunicado do piloto

O ministro da Aviação Civil egípcio, Hossam Kamal, desmentiu relatos na imprensa de que o piloto contactara a torre de controle para avisar sobre falhas técnicas e pedindo autorização para pousar em El-Arish, Norte do Sinai. Segundo ele, não houve qualquer comunicação por parte da aeronave indicando algo anormal a bordo.

Desintegração no ar

O chefe da Agência de Transporte Aéreo da Rússia, Aleksandr Neradko, indicou que “todos os sinais apontam para o fato de que a aeronave se desintegrou no ar a uma altitude elevada”. A afirmação vem do fato de os destroços e corpos terem sido encontrados numa área de 20 quilômetros quadrados. Investigadores egípcios acreditam que a aeronave caiu verticalmente.

Problemas no avião

Segundo a imprensa russa, a mulher do copiloto Sergei Trukachev afirmou que ele teria dito à filha do casal pouco antes de embarcar que a “condição técnica do Airbus A321 deixava a desejar”. Em 2001, a aeronave sofreu um acidente com a cauda ao aterrissar no Cairo, Egito.

Combustível inocentado

Autoridades russas investigaram a parada de reabastecimento em Samara, no próprio país, a última antes de o avião decolar de Sharm el-Sheikh, no Sinai. Segundo relatos, nada de anormal foi encontrado no combustível utilizado pelo avião.

Possibilidade de atentado

O grupo Província do Sinai do Estado Islâmico reivindicou ter destruído o avião. Autoridades e especialistas indicam que nenhum grupo extremista no Sinai tem mísseis capazes de atingir a altitude de 9.400 metros em que o Airbus A321 voava quando começou a cair. Mas não se descarta a hipótese de uma bomba a bordo.

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