O Partido Ecológico Nacional (PEN), sigla escolhida pelo deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) para disputar a Presidência da República em 2018, vai mudar de nome para Patriota. O próprio Bolsonaro fará o anúncio de forma oficial na quinta-feira (10), num hotel da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, às 16 horas.
Mas a filiação mesmo só se dará na janela eleitoral, que ocorrerá em março de 2018, ou numa eventual nova data que possa vir a ser definida pela reforma política. Ele não pode se filiar antes desse período.
O estatuto do PEN, ou Patriota, será todo alterado. Bolsonaro afirmou à Gazeta do Povo que o partido vai perder “essa história de ecológico” e vai valorizar o agronegócio.
“Que é o que interessa, o agronegócio. Que leva o país para frente. Essa história de ecológico é tudo deturpado no Brasil. O PEN vai sofrer uma cambalhota, vai virar do avesso”, afirmou Bolsonaro.
O deputado contou ainda que o estatuto vai proibir coligações com “partidos de esquerda”. Bolsonaro será o presidente de honra. O atual presidente do PEN, Adilson Barroso, continuará no cargo.
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O deputado descartou o nome Prona, apesar de ser um seguidor das ideias de Enéas Carneiro, ex-líder da legenda e que foi candidato a presidente da República com o bordão “Meu nome é Enéas”. “Quando surgiu essa possibilidade começaram a falar que eu ia me filiar a um partido de ultradireita. Aí começam os rótulos. Então deixei para lá”.
A filiação de Bolsonaro ao PEN – e o desejo de mudar o nome da legenda para Patriota ou Prona – foi antecipada pela Gazeta do Povo no final de julho.
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