Um produtor da CNN foi pego numa gravação alegando que a emissora não possui nada demais contra Trump no caso do suposto conluio com os russos. Pesquisas mostram que a imensa maioria da população já cansou desse tema, e quer ver as reformas saindo do papel no Congresso. Mas não importa. Enquanto a demanda do povo é uma, a obsessão da mídia esquerdista, também conhecida como “fake news”, é outra, bem diferente.
Nada mostra melhor o abismo que se abriu entre o “jornalismo” e os interesses dos cidadãos. Esses estão preocupados com terrorismo, com a economia, empregos, o sistema de saúde fracassado com o Obamacare, que precisa ser desfeito (e foi essa a mensagem vencedora nas eleições). Mas a CNN e a MSNBC não querem saber de nada disso. Preferem insistir no caso russo como uma vitrola arranhada.
Desde que o presidente Donald Trump venceu as eleições, e especialmente desde que ele foi começou sua gestão, os democratas acusam sua campanha de conluio com os agentes russos para prejudicar a campanha de Hillary Clinton. A narrativa dominante na mídia mainstream tem sido sobre esse alegado conluio e todos os eventos em Washington que giram em torno dele, incluindo as recentes audiências do Senado e a decisão de Trump de demitir James Comey do FBI no mês passado.
Enquanto muitos políticos democratas admitiram que nenhuma evidência foi encontrada para provar o conluio entre Trump e a Rússia, alguns membros da mídia continuam a perseguir a narrativa noite após noite, dia após dia. Assim, um escritor do blog conservador Legal Insurrection recentemente resolveu acompanhar durante uma hora o programa da Joy Reid na MSNBC, para contar o número de vezes que a palavra “Rússia” foi dita durante a transmissão. O que foi descoberto foi surpreendente.
Durante o show de Reid, sábado pela manhã, a palavra “Rússia” foi proferida 56 vezes! Isso significa que ela foi usada mais de uma vez por minuto, considerando que as emissões de uma hora apenas incluem 38 a 43 minutos de tempo no ar devido aos comerciais. Reid, que é uma “liberal”, e quase todos os seus convidados discutiram “Rússia” várias e várias vezes no programa.
Até agora, o FBI disse apenas que está conduzindo uma investigação de inteligência sobre a campanha de Trump, e Comey disse durante o depoimento do Senado no início deste mês que a investigação do FBI não mira em Trump pessoalmente. O FBI disse em outubro que não encontrou laços entre a campanha de Trump e a Rússia após uma investigação aprofundada.
Não está claro quanto mais a mídia tradicional continuará a insistir na narrativa de conluio Trump-Rússia. Mas foi relatado durante o fim de semana que o “dossiê de Trump” publicado pela BuzzFeed em janeiro foi escrito e promovido por uma empresa de pesquisa pró-Clinton, de oposição a Trump. Dado que grande parte da histeria russa se centrou em torno desse relatório de “inteligência” não verificado, pode-se provar que o dossiê foi criado apenas como um meio para danificar Trump e tentar estabelecer conexões entre ele e a Rússia que na verdade não existem.
Trump pode em breve ser capaz de limpar seu nome de qualquer irregularidade na suposta tentativa de interferência que a Rússia fez nas eleições do ano passado. E aí, resta saber qual será a próxima histeria que a “fake news” criará para tentar impedir o presidente Trump e governar…
Rodrigo Constantino
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião