Ativistas pelos “direitos dos animais” tiveram uma vitória contra um açougue esta semana em Berkeley, na Califórnia (e onde mais?). Após meses de protesto em frente à loja (do que essa gente vive?), com placas, gritos, e até gente praticamente pelada coberta de sangue falso, o casal proprietário do açougue acabou cedendo às exigências do grupo, e fez um “acordo” com eles (do tipo de acordo que alguém faz com quem aponta uma arma e pede educadamente seu relógio).
O acordo combinado foi a loja pendurar um cartaz na janela, com os seguintes dizeres: “Atenção: A vida dos animais é seu direito. Matá-los é violento e injusto, não importa como isso é feito”. E foi exatamente o que os proprietários tiveram que fazer para serem deixados em paz:
Monica Rocchino, dona do The Local Butcher Shop, disse que se sentiu alvo de uma extorsão. “A opção mais palatável para nós foi colocar o cartaz”, desabafou. “Os protestos impactaram os vizinhos e os negócios locais mais do que nos impactaram… então pareceu a coisa mais respeitosa a se fazer”, concluiu. Ela alegou que as manifestação geraram ansiedade e vergonha aos funcionários da loja.
Eis os métodos dos fascistas: seguros da justeza de suas causas, eles não se importam em intimidar, atacar, xingar e importunar até conseguirem o que querem. São como crianças birrentas e mimadas, que provavelmente acham que o frango do supermercado brota fatiado na embalagem.
Coisa de quem vive no conforto da civilização, claro, sem ter que sobreviver na natureza hostil. Todos precisam aderir ao seu estilo de vida, em que animais possuem até mais direitos do que seres humanos. Duvida? Acha que exagero?
Então basta pensar que essa mesma turma vegana radical costuma defender… o aborto. Isso mesmo: matar uma vaca para alimentar seres humanos é um crime hediondo, mas dilacerar um bebezinho em formação no ventre de uma mulher é “direito de escolha” e “empoderamento”. Por isso que nenhum manifestante desses vai protestar na porta da Planned Parenthood, criada por uma esquerdista defensora da eugenia, e que se tornou a maior máquina de abortos do mundo.
Em Ohio, esta semana, uma clínica “não-licenciada” da Planned Parenthood fez barbeiragem durante um aborto, e o resgate teve de ser chamado em emergência. Uma mulher de 20 anos tinha convulsões violentas durante um procedimento abortivo, e não se trata de um caso isolado.
Troy Newman, da equipe de resgate, afirmou que esse já foi o décimo-quarto caso só este ano, em clínicas da Planned Parenthood. E ele admitiu que não ficam sabendo de todos os casos, que os acidentes e complicações são bem mais do que isso. Para ele, a clínica, cuja licença havia expirado, tinha que ser fechada. Eis um vídeo com a chamada de emergência:
A conclusão diante disso tudo é uma só: vivemos numa era em que as vacas e as mulheres têm todos os “direitos” do mundo, enquanto os fetos humanos são descartáveis como se fossem lixo. E isso tudo em nome do humanismo…
Rodrigo Constantino
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