A exibição do filme sobre o filósofo Olavo de Carvalho na Universidade Federal de Pernambuco, nesta sexta, terminou em confronto. De uma lado, militantes do Partido da Causa Operária (PCO) e da União da Juventude Socialista (USJ). Do outro, ativistas pró-Jair Bolsonaro.
Durante a exibição de O Jardim das Aflições para uma plateia de 200 pessoas no auditório do CFCH (Centro de Filosofia e Ciências Humanas) da universidade, grupos de esquerda organizaram uma atividade paralela na parte externa do auditório. O objetivo era fazer um contraponto às ideias de Olavo de Carvalho.
Ao final da exibição do filme, sob gritos de “direita, recua”, cerca de 60 militantes de esquerda ocuparam o corredor que dá acesso ao auditório.
“Os militantes esquerdistas literalmente nos cercaram. Um grupo do nosso lado fez um cordão humano no fim do corredor que dava para o auditório. Eles avançavam gritando. Tentei mediar o conflito, mas não foi possível. Os dois grupos se espancaram no corredor. Virou uma briga de gangue, violência pesada”, escreveu no Facebook o diretor do filme, Josias Teófilo. Ele também afirmou que o CFCH se tornou uma “praça de guerra”.
Nesse vídeo fica bem claro quem partiu para a agressão, quem iniciou a violência, quem usa métodos fascistas para intimidar, porque o pensamento de direita simplesmente não pode existir, porque o conservador deve morrer, desaparecer, sumir do mapa:
O grande perigo de intolerância que vemos hoje vem da esquerda, como sempre. E é ainda mais perigoso pois esses fascistas se julgam “do bem”, soldados da justiça social lutando contra fascistas e nazistas. E os “intelectuais” apoiam, criam a narrativa que justifica isso: se é para impedir Hitler, afinal de contas, vale tudo, não? O que são uns socos para salvar o Brasil do nazismo?
Mas os ignorantes não sabem que o nacional-socialismo, como o fascismo e o comunismo, usava gente exatamente com esse perfil, gente estúpida, truculenta, coletivista, que queria eliminar o outro em vez de conviver com o contraditório, que se recusava a debater, pois seu único “argumento” era uma arma.
Leiam The Big Lie, de Dinesh D’Souza, para entender como os “progressistas” é que se parecem com os nazistas, e como de fato foi o Partido Democrata que ajudou na narrativa nazista na Alemanha, e que hoje bebe das mesmas premissas.
Mas não veremos o mesmo repúdio da imprensa que vemos aos ataques à direita, pois a violência partiu da esquerda. Veremos no máximo uma “equivalência moral”, que diz “evento termina em confusão”, sem explicar de onde veio a confusão, sem deixar claro que o lado esquerdo simplesmente não tolera a existência do lado direito. Um documentário sobre um filósofo, e a resposta precisa ser a porrada?
Onde estão os “pacifistas tolerantes” para condenar publicamente esse vexame, esse espetáculo de intolerância, esse fascismo? A esquerda não vai deixar claro que esses brutamontes não falam em seu nome? Sabemos a resposta: a esquerda, com a conivência de boa parte da mídia, apoia esses métodos. Defende terroristas, invasores, criminosos. E fascista é sempre o outro. Intolerante é sempre o outro. Quem dissemina ódio é sempre o outro.
Nos Estados Unidos ocorre a mesma coisa. O Partido Democrata faz vista grossa ou até incentiva em alguns casos os fascistas vermelhos, os grupos como Antifa e Black Lives Matter, que tocam o terror, impedem palestras, destroem propriedade, tentam intimidar no grito. E a imprensa em geral se cala, de forma covarde, ou apela para eufemismos para poupar os vândalos, porque falam em nome da esquerda, contra Trump, contra os “fascistas”.
Quem ainda não entendeu quem são os verdadeiros fascistas, que o fascismo e o nacional-socialismo nasceu na esquerda, que essa turma “anti-fascista” é a mais intolerante de todas, simplesmente não entendeu nada do mundo em que vive.
Rodrigo Constantino