Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal
Uma parte da sociedade brasileira tenta impor os preceitos que levaram à revolução marxista de 1917 na Rússia e suas congêneres em outros lugares do mundo.
Para essas pessoas, não importa que as teses que fundamentaram tais ações tenham sido refutadas antes mesmo delas terem sido colocadas em prática.
Para essas pessoas, não importa que tenham resultado em experiências devastadoras, que levaram populações inteiras à miséria, opressão e morte.
Para essas pessoas, não importa que se crie uma casta de privilegiados e uma vasta população subalterna de miseráveis escravos.
Para essas pessoas, não importa o que a realidade demonstra, o que a razão explica.
Para essas pessoas, não importa se estão a servir religiosamente a uma ideologia dogmática, ilógica, infundada, nociva e imoral.
Entre essas pessoas, há os aristocratas oligárquicos que lutam para fazer parte da casta de privilegiados e se possível comandar, através do uso da força, aqueles que foram perseguidos, segregados e espoliados.
Entre essas pessoas, há os revoltados, fracos das ideias, que não conseguem controlar seus impulsos bárbaros, que transformam ressentimentos, como a inveja e a culpa, em manifestações movidas pela raiva, pelo ódio, pelo gosto da destruição e o apreço pela morte.
Para essas pessoas, não importa a realidade objetiva que obliteram das próprias mentes com furor psicótico.
Para essas pessoas, o que importa é a produção de narrativas que dissimulam a verdade é são apresentadas com discursos exóticos, carregados de um verniz obscuro, uma camada superficial constituída de expressões vazias como justiça social, igualdade social, inclusão social e democracia social.
A outra parte precisa reagir, mas precisa reagir com a racionalidade que falta aos que querem o marxismo, o pós-modernismo, o politicamente correto e um Estado opressor governando as vidas dos indivíduos no Brasil. Não se combate o que se despreza agindo igual. Isso é desprezar o que éramos quando reagimos em primeiro lugar.
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