Donald Trump fez um dos melhores discursos já feitos no State of the Union, reforçando os principais valores americanos, os pilares que fazem da América a potência livre que é, farol da liberdade para o resto do mundo. São valores associados ao liberalismo-conservador, uma lufada de ar fresco em relação ao esquerdismo dominante dos últimos anos.
Trump enalteceu bastante os militares, citando um garoto de 12 anos que teve a iniciativa de espalhar bandeiras pelos túmulos dos que morreram servindo o país. Também elogiou o trabalho da polícia, e mencionou a importância de uma mesma bandeira compartilhada por todos, de um hino nacional, e de um Deus acima de todos.
Além do patriotismo e do respeito ao legado cristão, Trump resgatou Reagan ao lembrar que a força da América está na sociedade, na livre iniciativa, não no governo e na burocracia. Ele afirmou ter feito o maior corte em regulações da história, o que retira amarras do empreendedorismo.
O presidente frisou a quantidade crescente de investimentos no país, de fábricas voltando e gerando empregos, de uma economia aquecida que gera progresso para todos. Especialmente para as minorias, já que o desemprego para os negros está em patamar mais baixo da história.
Como uma das principais prioridades de sua gestão, Trump falou do alto preço dos remédios no país, o que julga injusto e prometeu reduzir. Não por controle de preços, mas por mais competição e menos burocracia no setor.
Sobre a globalização, Trump repetiu seu bordão de “comércio justo”, afirmando que fará novos acordos, bons acordos. E garantiu que vai reconstruir a infraestrutura do país, já que a América é uma nação de construtores. Nesse momento, ele pediu união partidária para dar ao povo o que ele merece.
Uma medida de $1,5 trilhão de investimento em infraestrutura foi proposta. Esse aspecto soa mais democrata do que republicano, pois remete ao New Deal de Roosevelt. Dependendo de como isso será feito, não há como um liberal aplaudir. Certamente é melhor o governo investir em infraestrutura do que em tantas outras coisas, mas o ideal é deixar o próprio mercado funcionar de forma mais livre.
Por fim, Trump reforçou a importância de sua redução de impostos, e disse que a América deve investir em treinamento de pessoal, em educação de qualidade, para resgatar sua força competitiva. Eis o discurso na íntegra:
Em resumo, Trump destacou a importância de se defender os valores americanos, colocar a América em primeiro lugar, combater com firmeza os inimigos da liberdade, ter um mercado mais livre, com menos impostos e burocracia, enaltecer aqueles que se sacrificam para preservar tudo isso. É música para os ouvidos de quem sabe o que fez a América ser o que é hoje, e o que vinha sendo destruído pelos “progressistas”.
PS: Quando Trump falou que sente orgulho de a América ser a nação que mais ajuda desfavorecidos no mundo, mas que seu coração, seu dever, seu foco estava em proteger o cidadão americano, independentemente de sua cor, raça ou credo religioso, os democratas demonstraram a falta de sintonia com o povo, e como a esquerda americana se tornou mais radical: eles não aplaudiram! Ou seja, para os democratas, o presidente dos Estados Unidos não deve ter como foco a população americana, mas sim o mundo todo. Colocar a América em primeiro lugar passou a ser pecado mortal para essa gente. Como ficar surpreso com a vitória de Trump então? Por acaso eram indianos e chineses votando?
Rodrigo Constantino