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Rodrigo Milano, diretor-executivo do Hospital Pilar : valorização do paciente | Priscila Forone/Gazeta do Povo
Rodrigo Milano, diretor-executivo do Hospital Pilar : valorização do paciente| Foto: Priscila Forone/Gazeta do Povo

Do surgimento das primeiras instituições de saúde até hoje, quando se pode encontrar centros de tratamento de última geração, a chamada humanização do atendimento hospitalar é um fator que tem evoluído bastante. Os hospitais estão cada vez mais preocupados em oferecer não só a excelência dos procedimentos médicos e técnicos-científicos, mas proporcionar o bem-estar dos pacientes, com quartos que parecem cômodos de hotel, além de serviços completos de copa, cozinha e lavanderia.

O Hospital Pilar, que comemorou no último dia 27, 45 anos de fundação, é uma das instituições que têm focado o trabalho, ao longo de sua história, na modernização tecnológica, mas sem perder de vista o conceito de humanização. "Remédios, cirurgias e exames, qualquer hospital oferece. Desde o início, nosso foco foi promover um tratamento diferente, mais humano e sensível às necessidades dos pacientes", afirma a diretora-presidente do hospital, Milva Milano.

Atualmente, todos os quartos do Pilar – inclusive os da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) – são humanizados, ou seja, têm cômodos que se assemelham a de um hotel e contam com sacadas, tevê a cabo, internet wi fi, além de serviços de copa, cozinha e lavanderia. "Investimos para melhorar a qualidade da alimentação e hoje nossa cozinha é administrada por uma empresa que atende o ramo hoteleiro. Assim, mesmo os pacientes que têm de seguir uma dieta restritiva e não podem comer sal, gorduras e açúcar, por exemplo, sentem prazer em se alimentar, o que facilita o processo de recuperação", explica o diretor-executivo Rodrigo Milano.

Até mesmo a UTI, setor que concentra os pacientes em estado grave, passou por uma reformulação. Há dois anos, o Pilar adotou o sistema UTI Open Life, no qual o acompanhamento do paciente pode ser feito totalmente pela internet. "Sinais vitais, resultados de exames, dose da medicação, tudo é transmitido on-line e os médicos podem ter acesso a essas informações via computador, celular ou palmtop", diz.

Em alguns casos, quando o paciente não precisa ser isolado, o hospital possibilita ainda que familiares permaneçam no quarto durante o tempo de recuperação. "Todos esses fatores otimizam o tratamento porque tornam o ambiente menos ameaçador para o paciente e seus familiares. Quando eles se sentem acolhidos, o resultado é ainda mais positivo", afirma Milva.

Segundo Rodrigo Milano, desde a sua fundação o hospital tem conseguido ampliar e modernizar a estrutura. "Mas não esquecemos de valorizar nossos profissionais e procuramos manter um atendimento cada vez mais próximo do paciente", diz.

Inaugurado pelo seu pai, o médico-cirurgião João Milano, com uma estrutura que comportava apenas 5 pacientes, hoje o Pilar conta com mais de 50 opções de especialidades e serviços, 106 leitos e cerca de 460 funcionários. São realizados aproximadamente 4 mil pronto-atendimentos por mês.

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