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CURITIBA

Avenida das Torres sem as torres

Avenida das Torres: linha de alta tensão é marca registrada. | André Rodrigues/Gazeta do Povo
Avenida das Torres: linha de alta tensão é marca registrada. (Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo)

A Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) confirmou que estuda a possibilidade de enterrar os cabos de alta tensão que passam pela Avenida Comendador Franco, o que poderia implicar na retirada das torres que deram apelido à via – a famosa Avenida das Torres, que liga a região central de Curitiba à vizinha São José dos Pinhais.

A remoção das estruturas de alta tensão presentes em 18 quilômetros da avenida já tinha sido cogitada há seis anos, como parte das obras de preparação da cidade para a Copa do Mundo de 2014. Contudo, a ideia não foi levada adiante naquela época.

Mesmo assim, o trecho onde estão as estruturas foi revitalizado para o Mundial, a um custo de R$ 154,8 milhões – valor assumido pela prefeitura de Curitiba. Entregues há pouco mais de ano, partes dessas obras poderão ser desarranjadas caso o projeto de colocação de cabos subterrâneos seja aprovado.

Embora tenha confirmado a possibilidade da retirada, por meio de sua assessoria de imprensa, a Copel informou que não há, por enquanto, nenhuma definição sobre o assunto. Nem prazos foram pré-estabelecidos. O órgão disse que, antes, a proposta precisa passar por uma avaliação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que vai apontar se a retirada das torres é ou não um “investimento prudente”.

2016

Caso o plano se concretize, detalhes só começarão a ser elaborados a partir de março de 2016, quando a companhia assinar os contratos dos sistemas de transmissão arrematados em leilão da Aneel realizado na semana passada.

É que a operação de enterrar a fiação hoje sustentada pelas torres “pegaria carona” na instalação de novos cabos subterrâneos de transmissão que ligariam o Centro ao bairro Uberaba e que estão previstos no conjunto de obras que a estatal pretende realizar a partir deste arremate.

A prefeitura de Curitiba informou que ainda não foi oficialmente procurada pela Copel para passar mais detalhes de como seriam feitas as obras na avenida.

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