A prefeitura de Curitiba colocou dois novos táxis na frota da cidade nesta segunda-feira (2). A diferença para os demais três mil veículos que rodam no município é que esses dois carros são elétricos e estão em fase de teste. O objetivo é avaliar o custo para possível inclusão de mais carros semelhantes.
Os dois veículos foram entregues em cerimônia no Jardim Botânico a membros das rádio-táxis. Serão as rádios que vão usar os carros e disponibilizar para os taxistas fazerem testes, conforme explica o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Roberto Gregório. “Nós temos um esquema de rodízio desses dois veículos entre os taxistas para termos o maior número de profissionais testando”, diz.
A Urbs também vai tratar do assunto com outros fornecedores para encontrar uma solução viável ao sistema de transporte, segundo Gregório. Um dos objetivos desse projeto é substituir os táxis convencionais que já estão com a vida útil no fim pelos automóveis elétricos. “No último recadastramento [de táxis] que fizemos, vimos que a frota tem um determinado percentual para substituição nesse exercício e início do ano que vem”, diz. Gregório não soube precisar quantos táxis precisam ser trocados na cidade. Além da substituição, caso os carros sejam aprovados, poderão até ser usados para uma eventual ampliação na frota, segundo o presidente da Urbs.
Na prática, segundo Gregório, um veículo elétrico custa mais caro que um convencional, mas o projeto da prefeitura pode reduzir o custo para o motorista. “A alternativa é do uso no modelo de aluguel. O fornecedor disponibilizaria o veículo por um determinado tempo e os dispêndios que o motorista teria com combustível convencional, por semana, seriam utilizados para o pagamento desse aluguel. O motorista não teria, em contrapartida, nenhum custo com manutenção”.
De acordo com a Urbs, o consumo do carro elétrico representa R$ 32 cada 300 quilômetros, enquanto o custo para os carros que rodam com gasolina é de R$ 110 por combustível para os mesmos 300 quilômetros rodados.
