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Após um mês de greve, escolas estão preparadas para, finalmente, iniciar o ano letivo de 2015. | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Após um mês de greve, escolas estão preparadas para, finalmente, iniciar o ano letivo de 2015.| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

Depois de um mês de greve de professores, cerca de 1 milhão de alunos da rede estadual de ensino voltam às aulas nesta quinta-feira. Ainda na terça-feira, professores e funcionários das mais de 2 mil escolas do Paraná voltaram ao trabalho para preparar o retorno das aulas.

O novo calendário escolar, elaborado para compensar os 18 dias letivos perdidos durante a greve, prevê uma redução no recesso de julho– de 3 a 22 de julho para 13 a 17 de julho –, e mais dias de trabalho no fim do ano, com aulas até 23 de dezembro.

Tanto governo estadual quanto APP-Sindicato, a entidade que representa a categoria, acreditam que os ajustes necessários para resolver problemas como o fechamento de turmas serão concluídos em até um mês.

Nesta semana, o sindicato também deve fazer o cálculo para recompor o chamado “fundo de greve”. Na última assembleia ficou aprovado que sindicalizados e não sindicalizados pagariam uma taxa para ajudar nas despesas com a mobilização, como o alugel de mais de 1,2 mil ônibus.

No pós-greve, embora os dois lados tenham consolidado um acordo sobre uma pauta de quase 20 itens, a relação segue estremecida. “Essas declarações recentes do governador [Beto Richa], tentando desqualificar o sindicato, são extremamente agressivas. Nós temos sindicalizados filiados ao PT e a outros partidos, sim, mas nunca vamos utilizar a categoria para questões partidárias. Agora é o momento de recolher as armas. Sentar, respirar fundo e voltar a conversar”, afirma Mário Sérgio Ferreira de Souza, secretário de assuntos jurídicos da APP-Sindicato.

Já a assessoria de imprensa do governo tucano sustenta que a agressividade mencionada pelos sindicalistas “é uma reação ao discurso deles, da APP-Sindicato” e repete que “houve, sim, o envolvimento de forças políticas que não têm relação com o magistério”. O Palácio Iguaçu informa ainda que o diálogo com a categoria é permanente, mas que todas as entidades “devem entender que o governo estadual tem limites financeiros que precisam ser respeitados”.

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