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Blitz após a criação da lei seca: lei tenta reduzir a quantidade de motoristas embriagados | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Blitz após a criação da lei seca: lei tenta reduzir a quantidade de motoristas embriagados| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Mais de 1,3 mil flagrados dirigindo alcoolizados em estradas federais do PR

Desde a implantação da lei seca, 1.304 motoristas foram flagrados dirigindo embriagados nas estradas federais que cortam o Paraná. O volume de multas e de carteiras recolhidas pela Polícia Rodoviária Federal também aumentou.

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  • Confira o número de internações por acidentes de trânsito antes e depois da lei seca

Ponta Grossa e Brasília - úmero de mortes por acidente de trânsito após a lei seca caiu 22,5% nas capitais do país, segundo balanço divulgado ontem pelo Ministério da Saúde, com base em dados do SUS (Sistema Único de Saúde). A comparação foi feita entre o segundo semestre de 2008 e o mesmo período de 2007. A lei seca entrou em vigor no dia 20 de junho do ano passado e completa um ano neste sábado.

Rio de Janeiro e São Paulo foram as cidades que registraram os melhores índices – 54% e 53% a menos de óbitos, respectivamente. Na Região Sul, no entanto, a mortalidade aumentou 4%.

Em Curitiba, o índice subiu 2%, de acordo com o ministério. No segundo semestre de 2007, 208 pessoas morreram em acidentes de trânsito da capital paranaense, enquanto que no segundo semestre de 2008 os óbitos aumentaram para 213.

Um estudo parcial do Batalhão de Polícia de Trânsito mostra que a quantidade de acidentes caiu 17,7% em Curitiba nos 10 meses após a vigência da lei. O número de feridos também caiu em torno de 13%. O Hospital do Trabalhador, que é uma das portas de entrada dos acidentados na capital, contabilizou 22% menos vítimas de acidentes de trânsito entre os meses de janeiro a maio deste ano, comparados ao mesmo período do ano anterior.

No total, o número de mortes subiu em 10 das 27 capitais brasileiras após a entrada em vigor da lei. A diferença de resultados entre as capitais se deve à falta de fiscalização e ao monitoramento ineficiente de algumas cidades, segundo Jaime Waisman, professor de engenharia de transportes da USP.

Internações

Outro dado importante, de acordo com o levantamento do Ministério da Saúde, é que o número de internações provocadas por acidentes de trânsito nas capitais brasileiras caiu de 105.904, no segundo semestre de 2007, para 81.359, no segundo semestre de 2008. Ao todo, foram menos 24.545 hospitalizações – o que representa queda de 23% nos atendimentos às vítimas do trânsito financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Quando avaliadas as internações registradas nas capitais, entre o primeiro e o segundo semestre de 2008, houve redução de 3.325 internações por acidentes de trânsito, uma queda de 4%.

Em Curitiba, o volume de internações, segundo o ministério, também caiu. No segundo semestre de 2007 foram atendidas 4.574 vítimas de acidentes de trânsito nos hospitais públicos da capital paranaense, enquanto que no segundo semestre esse número caiu para 4.516, representando 1,3% menos acidentados.

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