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Sérgio Gabrielli, que também depõe, foi presidente da Petrobras entre 2005 e 2012, período em que Paulo Roberto Costa, um dos alvos centrais da Lava Jato, era um dos diretores da estatal | UESLEI MARCELINO/REUTERS
Sérgio Gabrielli, que também depõe, foi presidente da Petrobras entre 2005 e 2012, período em que Paulo Roberto Costa, um dos alvos centrais da Lava Jato, era um dos diretores da estatal| Foto: UESLEI MARCELINO/REUTERS

Alvo de investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) no esquema da Lava Jato, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presta depoimento nesta quinta-feira, a partir da 9h30m, à CPI da Petrobras. Logo depois, a comissão também vai ouvir o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli.

Eduardo Cunha é acusado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, associado ao pagamento de mais de R$ 25 milhões no Brasil e no exterior. O deputado teria recebido propina da Samsung, empresa de afretamento de navios, e de empreiteiras com contratos com a Petrobras.

As acusações contra o presidente da Câmara estão baseadas em depoimentos da delação premiada do doleiro Alberto Youssef e do policial federal Jaime Alves de Oliveira Filho. O presidente da Câmara nega envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.

Na primeira reunião da CPI realizada semana passada, Cunha compareceu e disse que estava disposto a depor na comissão. “Gostaria de afirmar que este parlamentar e, não o presidente, faz questão de vir aqui e prestar todo e qualquer esclarecimento no primeiro momento que a comissão quiser. Faço questão de comparecer espontaneamente”, afirmou o presidente da Câmara.

Sérgio Gabrielli, que também depõe, foi presidente da Petrobras entre 2005 e 2012, período em que Paulo Roberto Costa, um dos alvos centrais da Lava Jato, era um dos diretores da estatal. O ex-presidente da Petrobras é um dos responsabilizados por um prejuízo de quase R$ 800 milhões aos cofres da estatal, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU).

Gabrieli já prestou depoimento em outras duas CPIs que investigaram o esquema de corrupção da Petrobras. Na ocasião, ele foi instado a se explicar sobre a compra da refinaria de Pasadena, em 2006. Ele isentou a presidente Dilma Rousseff e a ele próprio de responsabilidades na compra da refinaria nos Estados Unidos, e disse que a compra foi abaixo do preço de mercado na época.

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