Na mesma sentença em que condenou a cúpula da Mendes Jr. na terça-feira (3), o juiz federal Sergio Moro estipulou uma pena de vinte anos e quatro meses de reclusão para o doleiro Alberto Youssef pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O magistrado, porém, reconheceu a suspensão da pena do doleiro – um dos primeiros a fechar acordo de colaboração premiada no âmbito da Operação Lava Jato.
Na justificativa para a suspensão, Moro detalha que Youssef já foi condenado em três processos da Lava Jato, somando, ao todo, 35 anos, 5 meses e dez dias de reclusão – pena maior que o montante mínimo acordado com o MPF para que o doleiro tivesse as condenações suspensas.
Além da suspensão de novas condenações, com o acordo de colaboração, Youssef ficará, no máximo, cinco anos preso e, depois, passará diretamente para o regime aberto, sem passar pelo semiaberto. Ele também foi obrigado a devolver valores e bens obtidos ilicitamente.
Youssef foi preso em 17 de março de 2014, na deflagração da Operação Lava Jato. Desde então, está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.
O acordo foi homologado em dezembro do ano passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), já que em seus depoimentos o doleiro citou pessoas com prerrogativa de foro.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião