![“Não vou baixar a cabeça, não”, diz esposa de marqueteiro do PT no IML Mônica Moura foi presa com o marido, João Santana. | Henry Milleo/ /Gazeta do Povo](https://media.gazetadopovo.com.br/2016/02/f8880d630b78749c3fee60e7dd4d4cdb-gpLarge.jpg)
Os presos da 23ª fase da Operação Lava Jato passaram por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) em Curitiba na tarde desta terça-feira (23). Ninguém quis dar declarações a imprensa, mas a mulher do marqueteiro do PT João Santana, Monica Moura, disse que não iria “baixar a cabeça” ao passar pelos jornalistas que acompanhavam o procedimento. “Não vou baixar a cabeça, não”, disse a jornalista.
![](https://media.gazetadopovo.com.br/2016/02/54e229404db834970a1d4f4352c51523-gpMedium.jpg)
Passaram por exames nessa terça-feira (23) o marqueteiro Santana, sua esposa e sócia, Mônica, o operador Zwi Skorniack, e os presos ligados ao grupo Odebrecht Vinicius Borin e Benedito Barbosa. Maria Lucia Barbosa também foi presa e deve chegar a Curitiba na noite desta terça-feira (23).
A Operação Acarajé, 23ª fase da Lava Jato, mirou em pagamentos realizados no exterior em favor de Santana e Mônica. Cerca de US$ 3 milhões foram repassados ao casal pelo grupo Odebrecht, enquanto outros US$ 4 milhões foram transferidos por Swi. O dinheiro, de acordo com a força-tarefa, foi desviado dos cofres da Petrobras.
Investigação
Segundo a Polícia Federal (PF), há indícios de que o publicitário recebia propina oriunda da Petrobras paga ao PT. Para isso, ele usaria uma conta secreta no exterior. De acordo com as investigações, offshores ligadas à empreiteira Odebrecht fizeram transferências de US$ 3 milhões para Santana entre 2012 e 2013.
Ele também teria recebido US$ 4,5 milhões do engenheiro Zwi Skornicki, representante oficial no Brasil do estaleiro Keppel Fels, entre 2013 e 2014. Skornicki é considerado pela PF um dos operadores do esquema.
-
Relação entre Lula e Milei se deteriora e enterra liderança do petista na América do Sul
-
O plano de Biden para tentar sair da crise: aparentar normalidade e focar em Trump
-
STF julga pontos que podem mudar a reforma da Previdência; ouça o podcast
-
Real, 30 anos: construção de plano seria mais complexa nos dias de hoje
Deixe sua opinião