O presidente do PT, Rui Falcão, recomendou, na tarde deste terça-feira (1º), que os integrantes do partido votem a favor da continuidade do processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-SP), no Conselho de Ética da Casa.
Conselho de Ética vota parecer contra Eduardo Cunha
Leia a matéria completaPor volta das 17h, quando o conselho deu início a votação do processo, Falcão escreveu no microblog twitter: “Confio em nosso deputados, no Conselho de Ética, votem pela admissibilidade”.
Reportagem da Folha de S.Paulo publicada nesta terça informou que Eduardo Cunha ameaçou deflagrar processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff caso o PT não ajude a salvar o mandato dele.
Por isso, os deputados petistas que integram o colegiado e que vinham sinalizando votar contra Cunha passaram a discutir a possibilidade de, “em nome da governabilidade”, rever a posição e votar para enterrar o processo de cassação.
Procurado pela reportagem, Falcão disse que não mudou de opinião e esclareceu que defende apenas a admissibilidade do processo contra Cunha.
“Durante o processo, Cunha terá todo o direito de defesa. A decisão [sobre seu afastamento] caberá ao STF. O tratamento que eu exijo para os outros [os petistas] tem que ser aplicado a ele [Cunha] também”, afirmou.
MOEDA DE TROCA
A ameaça de Cunha de dar seguimento ao impeachment foi feita em almoço com o vice-presidente, Michel Temer, quando, segundo a reportagem apurou, ele disse que iria esperar o comportamento dos três deputados petistas no Conselho de Ética para só então decidir se dará seguimento aos processos de impeachment.
Segundo interlocutores de Cunha, ele não descarta a possibilidade de acatar um pedido de impedimento da presidente se os petistas votarem contra ele.
Temer, por sua vez, afirmou que “evitou a história de impeachment” no almoço. Cunha também nega ter discutido o tema. Até as 17h, os parlamentares do PT ainda não votaram no Conselho de Ética.
Médicos afirmam que Lula não terá sequelas após mais uma emergência de saúde em seu 3º mandato
Saúde de Lula ameaça estabilidade do Governo em momento crítico; acompanhe o Sem Rodeios
Mudanças feitas no Senado elevam “maior imposto do mundo” para 28,1%
Congresso dobra aposta contra o STF e reserva R$ 60 bi para emendas em 2025
Deixe sua opinião