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Palácio Iguaçu: salários de governador e do vice vão subir | Divulgação
Palácio Iguaçu: salários de governador e do vice vão subir| Foto: Divulgação

Os reajustes aprovados ontem na Câmara dos Deputados para parlamentares e autoridades dos poderes Executivo e Judiciário terão um efeito cascata de pelo menos R$ 56,6 milhões no Paraná em 2015. Isso porque, com o aumento no salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que passam de R$ 29,4 mil para R$ 33,7 mil, o aumento será automático para o governador , vice, secretários estaduais, membros do Ministério Público do Paraná (MP), conselheiros do Tribunal de Contas (TC) e magistrados. O contracheque de janeiro de todos eles já virá com o reajuste.

Veja como os reajustes aprovados na Câmara vão interferir no Paraná

A aprovação do reajuste para os deputados federais também vai influenciar nos salários dos deputados estaduais. Os vencimentos vão passar dos atuais R$ 20,4 mil para R$ 25,2 mil e o reajuste é automático. Isso vai custar ao menos R$ 3,1 milhões a mais para a Assembleia no ano que vem, de acordo com levantamento da Gazeta do Povo.

No governo do estado, o reajuste vai custar R$ 773,5 mil, levando em conta os reajustes do governador Beto Richa (PSDB), da vice Cida Borghetti (Pros) e dos secretários estaduais que assumem os cargos a partir de janeiro. O salário de Richa vai passar de R$ 29,4 mil para R$ 33,8 mil. Os secretários passarão a ganhar R$ 23,6 mil cada.

O efeito cascata ocorre porque, por lei, juízes e desembargadores dos tribunais federais e estaduais recebem automaticamente aumento proporcional ao reajuste dos vencimentos dos ministros do Supremo, que foi de 15%. Sendo assim, 73 juízes federais que atuam no Paraná passarão a receber R$ 28,9 mil, enquanto os 56 juízes substitutos receberão a quantia de R$ 27,4 mil. Os 27 desembargadores federais que atuam no estado passarão a receber R$ 30,4 mil cada. Na esfera da Justiça estadual, o salário dos 717 juízes vai subir para R$ 28,9 mil; os vencimentos dos 36 juízes substitutos passarão a ser de R$ 27,8 mil e os 118 desembargadores passarão a receber R$ 30,4 mil.

No Tribunal de Contas também haverá reajustes. Os conselheiros e o procurador-geral, que recebem atualmente R$ 26,5 mil, vão passar a receber R$ 30,4 mil a partir de janeiro, caso o aumento seja aprovado pelo Senado. Os auditores e procuradores vão deixar de receber R$ 25,2 mil para ganhar um salário de R$ 28,9 mil.

No Ministério Público Federal (MPF), também vai haver aumento. O impacto com os reajustes dos procuradores será de no mínimo R$ 2,7 milhões ao ano.

O levantamento da Gazeta do Povo foi realizado apenas com base nos salários brutos, sem levar em consideração outras despesas.

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