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Após receber alta, ex-deputado Roberto Jefferson já quer trabalhar nesta sexta-feira (17). | Mauro Pimentel/Estadão Conteúdo
Após receber alta, ex-deputado Roberto Jefferson já quer trabalhar nesta sexta-feira (17).| Foto: Mauro Pimentel/Estadão Conteúdo

O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), que em 2005 denunciou a existência do mensalão, teve alta na manhã desta quinta-feira (16) do Hospital Samaritano da Barra da Tijuca, no Rio. Ele estava internado desde a última quinta-feira (9) , quando deu entrada na unidade com febre alta. Na terça-feira (14), foi diagnosticado com uma infecção das vias biliares e poderá passar por cirurgia nos próximos dias caso os antibióticos não surtam efeito. Ele voltará à unidade em 15 dias e será reavaliado pela equipe médica do Samaritano.

“Não aguento mais cirurgia, estou cansado de hospital, de furação, de cirurgia. Minha vida há três anos é hospital pelo menos uma vez por mês, é um negócio terrível”, disse.

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Segundo Jefferson contou, o clínico geral Abdon Hissa preferiu tratá-lo com antibióticos na esperança de que ele não precise operar, já que, por conta de seu estado de saúde frágil, o procedimento pode ser perigoso. Em 2012, ele retirou um tumor no pâncreas e, no mesmo procedimento, os médicos retiraram o duodeno, a vesícula e partes do estômago, do intestino delgado, do fígado e do pâncreas.

“O cara é uma fera. Ele parece uma águia, aquela que a gente vê no National Geographic. Ele preferiu tratar isso clinicamente primeiro porque disse que o lucro é 10% e risco é de 90% [em caso de cirurgia]. A cirurgia, apesar de simples, [no meu caso] é dificílima. Como houve mudanca muito grande da minha anatomia, é perigioso. Teria que colocar um cateter lateral, furar o fígado, é um alto risco. Mas, se não desinflamar, eu opero na hora”, explicou o ex-deputado, presidente de honra do PTB.

Roberto Jefferson foi preso em fevereiro de 2014 condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a sete anos e 14 dias de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O político cumpriu parte da pena em regime fechado e semiaberto na Casa do Albergado PM Francisco Spargoli Rocha, em Niterói. Ele chegou a passar mal algumas vezes dentro da cadeia. Atualmente, cumpre o resto da pena em regime aberto. Ele trabalha como auxiliar de um escritório de advocacia no Centro do Rio, e disse que deverá voltar ao trabalho já nesta sexta-feira (17).

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