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Assim como os professores das escolas e das universidades estaduais, os servidores públicos da saúde também podem entrar em greve no Paraná. Uma assembleia da categoria está marcada para a terça-feira (28), em Curitiba, quando os funcionários da área vão definir se cruzam os braços em protesto contra as medidas do governo para mudanças na Paranaprevidência.

Já na segunda-feira (27), da mesma forma que os professores e funcionários da educação, os servidores da saúde que estiverem de folga vão se reunir em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para pressionar os deputados a não aprovarem o texto do projeto de Lei que altera a previdência do estado.

Segundo a presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde (SindiSaude), Elaine Rodella, funcionários de todo o estado devem vir a Curitiba. Além de protestarem contra a possível alteração na previdência, os funcionários contestam o governo do estado sobre o pagamento do terço de férias, que ainda estaria atrasado. Promoções e progressões de carreira também não estariam sendo pagas. Eles reclamam, ainda, da precariedade nos serviços da saúde.

A possibilidade de greve, segundo a presidente do sindicato, é grande. “O governador não está medindo as consequências de seus atos. Não há outra saída ao servidor que não seja a greve”, afirma. Sobre o contingente de policiais militares que será usado para impedir a entrada de manifestantes na Alep, Elaine critica a atuação do governador que, na opinião dela, deixou de ser um “homem de diálogo” para ser um “homem de ferro”.

“Ele está usando um serviço público que é a segurança para garantir que suas medidas sejam aprovadas. Ele quer reprimir a palavra do servidor. Vamos passar por momentos duros a partir de segunda-feira, mas não vamos nos intimidar com isso”, diz.

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