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Atualmente, a ministra Cármen Lúcia é vice-presidente do TSE, comandado pelo ministro Alexandre de Moraes desde agosto de 2022
Atualmente, a ministra Cármen Lúcia é vice-presidente do TSE, comandado pelo ministro Alexandre de Moraes desde agosto de 2022| Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), Silmar Fernandes, disse que a ministra Cármen Lúcia deverá manter “regularidade democrática” ao assumir a Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a partir de junho.

Atualmente, Cármen Lúcia é vice-presidente da Corte, comandada pelo ministro Alexandre de Moraes desde agosto de 2022.

‘Eu tenho muita fé, digamos assim, na ministra Cármen Lúcia. Aliás, eu acho que o nosso TSE está sendo muito bem comandado há muito tempo. O ministro Alexandre de Moraes, que já está para encerrar o seu mandato como presidente, ele foi uma peça importantíssima. Isso é de conhecimento de sabença popular que ele manteve, teve pulso firme para manter a regularidade democrática após os lamentáveis episódios de 8 de janeiro. Teremos a ministra Cármen Lúcia que é uma juíza, uma magistrada que tem pulso firme. Ela já mostrou isso em várias ações. Então, ela já tem experiência administrativa, tem expertise, tem pulso firme”, disse Fernandes em entrevista concedida à CNN Brasil, neste domingo (5).

“Tenho ouvido várias entrevistas dela — inclusive pessoalmente eu já tive oportunidade de ouvir da ministra — que ela terá todo o cuidado com fake news, que ela dará continuidade à garantia de nosso Estado Democrático de Direito, que foi preservado pelo TSE e pelo Supremo após 8 de janeiro. E, com certeza, ela vai manter esse estado de coisas, nos garantindo, nos permitindo mover as nossas atividades no regular Estado Democrático de Direito. Eu não tenho a melhor dúvida quanto a isso”, completou o presidente do TRE-SP.

A ministra Cármen Lúcia já presidiu o TSE entre 2012 e 2013, época em que defendia a aplicação rigorosa da Lei da Ficha Limpa (Lei 135/2010) e falava contra a corrupção.

Em 2022, durante a corrida eleitoral, a ministra votou pela censura a um documentário da produtora Brasil Paralelo que trata do atentado contra a vida do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha de 2018.

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