Um sistema de regulamentação profissional ativo tem condições de influenciar na proteção e no uso sustentável dos recursos encontrados no meio ambiente. A afirmação é Joel Krüger, presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). E quem ganha com tudo isso, aponta o dirigente, é o setor rural, que pode colher os resultados de expansão verificados a cada ano no agronegócio brasileiro.
A fiscalização, diz Krüger, é uma das ferramentas estratégicas para ter um retorno de qualidade no trabalho desempenhado pelos profissionais da agronomia, que são cerca de 120 mil profissionais no Brasil.
“Nós precisamos, na realidade, equilibrar a agronomia com o meio ambiente. O engenheiro agrônomo trabalha fortemente nessa questão. Precisamos superar alguns debates que não levam a lugar algum sobre esse tema. A necessidade atual é uma agronomia bem regulada. Nós defendemos o nosso sistema de regulamentação profissional”, afirma o presidente do Confea.
Krüger diz que essa defesa se faz necessária, pois existem atualmente alguns movimentos pela desregulamentação das profissões. Com o atual sistema de regulamentação, ele destaca, vem sendo possível contribuir com o crescimento da atividade agrícola no país.
“Nós entendemos que nas áreas da engenharia, da agronomia e das geociências essa regulamentação é fundamental. Graças a esses engenheiros agrônomos, nós temos o meio ambiente protegido, nós temos uma produção fantástica no Brasil com altos índices de produtividade, não só pelo sol, não só pela água e pela terra existentes no Brasil, mas principalmente pelo conhecimento do engenheiro agrônomo, já que é a sua responsabilidade técnica no dia a dia no campo que leva a esses resultados fascinantes que nós temos”, destaca Krüger.