Da construção civil ao papel reciclado, com o processamento das embalagens é possível obter pelo menos 16 produtos diferentes. Entre os mais comuns estão os eletrodutos corrugados conduíte flexível utilizado em instalações elétricas.
Uma das indústrias que produz esse material a partir da reciclagem é a Cimflex, de Maringá (Noreoeste). Com capacidade para processar 300 toneladas/mês de embalagens, a empresa foi inagurada em maio do ano passado para atender a demanda de recolhimento e destinação final do sistema no Paraná.
A Cimflex produz ainda tubos para utilização exclusiva em esgotos. Além dos produtos acabados, a indústria fornece matéria-prima para outras fábricas de tubos, dutos e mangueiras empregados em áreas como energia elétrica, telecomunicações e construção civil.
Rubens Jacinto Silva, gerente da fábrica, explica que o material reciclado tem utilização restrita. Não pode, por exemplo, ter contato com alimentos, cosméticos e brinquedos ou então ser aplicado na área de saneamento.
Além da Cimflex, o Paraná conta com a Pasa, que fica em Tamarana (Norte) e produz papel. Entre outros produtos fabricados a partir da reciclagem, estão as caixas para fiação elétrica e embalagens para óleo lubrificante.
Em cinco anos, o Brasil estruturou 350 unidades de recebimento de embalagens 107 centrais e 243 postos. Estão em funcionamento no país 8 indústrias de reciclagem, em 5 estados (Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso). No Paraná, onde estão instaladas 2 indústrias, existem 14 centrais e 1 posto.