As exportações brasileiras de açúcar bruto perderam fôlego no mês de outubro, como reflexo do incêndio que atingiu seis armazéns da Copersucar no Porto de Santos – principal via para escoamento da produção nacional. A empresa é a maior exportadora do derivado da cana no país, e perdeu 180 mil toneladas do produto que estavam estocadas na estrutura atingida pelas chamas. Com isso, o volume embarcado no mês foi de 2,07 milhões de toneladas, 3% menos do que os 2,13 milhões de toneladas exportados em setembro. Na comparação com o mesmo período de 2012 a retração é de 35%.
Na época foram exportadas 3,17 milhões de toneladas, apontam dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O valor total dos embarques também caiu, totalizando US$849 milhões, 46% menos do que em outubro de 2012. A queda é justificada pela desvalorização no mercado internacional. A Copersucar deslocou parte das cargas para Paranaguá e também declarou motivo de força maior para justificar o descumprimento de alguns contratos.
O terminal paranaense dispõe de três berços para embarcar o produto, sendo dois para açúcar a granel e um para açúcar ensacado.
Ritmo lento
90 mil toneladas de açúcar foi a média de exportações diárias do Brasil, conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Ritmo é 37,3% menor do que o mesmo período do ano passado.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas