O Paraná e o Brasil comemoram a liberação dos embarques de carne de frango para o mercado chinês. Uma conquista política, econômica e principalmente sanitária. Mas vamos aos fatos. O frango brasileiro já chega à mesa dos chineses há muito tempo. Somos nós que ajudamos, inclusive, a atender o exótico paladar daquele país, o mais populoso do mundo. Eles consomem carne de peito, coxa e asa, mas têm, mesmo, é uma simpatia toda especial pelos pés, corte valorizado no comércio internacional da ave.
O que vai ocorrer a partir de agora, é que o frango, inteiro ou em pedaços, vai ser enviado direto para a China, sem a necessidade da triangulação comercial por Hong Kong. Mas como assim, se Hong Kong também é China? Para entender, a abertura de mercado é pela chamada China continental. Hong Kong, na verdade, é uma ilha no Extremo Sul do território mandarim, que servia de fachada, embora legal, para relações de comércio internacional, uma espécie de zona franca.
A conclusão, é que as barreiras ao frango do Brasil na China não eram sanitárias, mas políticas. Até porque, os frigoríficos aptos a exportar estão habilitados desde 2006, mas só agora poderão realizar embarques diretos. O que a China queria era validar uma moeda de troca, o que estava em negociação com o governo brasileiro. A preocupação, então, é com o que mais vem mais por aí, além do alho, da louça, do vestuário, dos brinquedos...
Como a eleição de Trump afeta Lula, STF e parceria com a China
Polêmicas com Janja vão além do constrangimento e viram problema real para o governo
Cid Gomes vê “acúmulo de poder” no PT do Ceará e sinaliza racha com governador
Alexandre de Moraes cita a si mesmo 44 vezes em operação que mira Bolsonaro; assista ao Entrelinhas
Deixe sua opinião