Os efeitos do fenômeno climático El Niño estão impactando negativamente as condições das principais lavouras de cana-de-açúcar do mundo, em um cenário que pode resultar em redução na oferta do produto. A ameaça de escassez pode apressar uma recuperação nos preços do açúcar, após o alimento despencar ao menor patamar em seis anos e meio no mês passado.
A Tailândia, que desponta como a segunda maior exportadora global, e a Índia, que lidera o consumo mundial, sentem os efeitos da falta de chuvas, em uma manifestação típica do El Niño. “A atual seca [na Tailândia] é mais severa do que as dos últimos anos, e relatórios recentes indicam que alguma cana já foi perdida em áreas muito afetadas no Nordeste", aponta o analista de mercado Tom McNeill.
No Brasil, o maior produtor global, o El Niño resulta em um tempo mais chuvoso que o normal no Centro-Sul, o que pode afetar as previsões de processamento da safra. Algumas projeções de mercado apontam que o mercado de açúcar terá seu primeiro déficit de suprimentos em seis anos no ciclo 2015/16.
TomboUS$ 0,1110 por libra-pesofoi o fundo no poço do preço do açúcar no mês passado, despencando ao menor nível em seis anos. Gangorra climática pode antecipar reversão para cima nos preços do alimento, que já atingiu o pico de US$ 0,3608/libra-peso em fevereiro de 2011.
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