Os financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para indústria de cana do Brasil deverão cair 13% neste ano, para R$ 6 bilhões, após um salto em 2013. O setor não tem tantos planos de expansão engatilhados, embora a tomada de recurso se mantenha elevada.
Os desembolsos do banco de fomento para a indústria de cana cresceram 64% em 2013 ante o ano anterior, para R$ 6,9 bilhões, no embalo de investimentos realizados na renovação de canaviais, visando o aumento da produtividade após safras frustrantes, e em maquinários para o campo.
“Em 2014, devemos desembolsar R$ 6 bilhões de reais, dentro dos patamares de desembolso do setor nos últimos anos. 2013 é que foi um ano muito bom. 2014 vai ser um ano bom, é ainda um nível muito importante”, disse o gerente do Departamento de Biocombustíveis (Debio) do BNDES, Artur Yabe. O banco responde por 40% a 50% dos financiamentos da indústria brasileira de cana, que lidera a produção e exportação global de açúcar e está em segundo na produção de etanol, atrás apenas dos Estados Unidos.
Lavoura
R$ 2,1 bilhões de um total de R$ 6,9 bilhões repassados à indústria de cana no último ano foram aplicados na área agrícola, quase o dobro do registrado em 2012.