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| Foto: Abag/ Divulgaa§a£o

O agronegócio começa a se posicionar para as eleições de outubro. Na 13.ª edição do Congresso Brasileiro do Agronegócio, realizada ontem em São Paulo, especialistas e lideranças do setor estruturaram propostas e abriram diálogo com os principais candidatos à Presidência da República.

Na abertura do evento, o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag, que realiza o congresso), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, disse que na última edição o foco foi cobrar do governo uma atuação mais incisiva no setor. Com base nessas discussões, foram definidas prioridades para os próximos anos.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, confirmou compromisso em garantir que a atuação do governo saia do discurso. “Sei da importância de que sejam implementadas políticas claras e definidas para o agronegócio.” Ele destacou avanços em aspectos como a legislação ambiental e a regulamentação da biotecnologia no país. Por outro lado, reconheceu que é preciso avançar em aspectos como a liberação de novos defensivos químicos.

Fazendo uma avaliação pelo viés econômico, o pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) Samuel Pessoa pontuou que a agenda do agronegócio deve incluir uma reforma tributária. “O custo de conformidade tributária está muito elevado.”

O candidato e senador Aécio Neves (PSDB) esteve presente, e destacou a infraestrutura como a principal alvo. “A agenda é pautada pela competitivade da produção agrícola brasileira. É preciso declarar guerra ao custo Brasil”, apontou.

Nenhum dos presidenciáveis discursou, mas foi exibido um vídeo de 3 minutos com as principais propostas de cada um para o próximo mandato. Representantes dos três candidatos mais bem posicionados nas pesquisas eleitorais também participaram de um painel onde as propostas foram detalhadas junto ao público.

Durante o evento também foi apresentada a pesquisa “O eleitor brasileiro e o agronegócio”, uma parceria da Abag com o núcleo de estudos em Agronegócio da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). A pesquisa apresentou a percepção do público residente nas maiores capitais das cinco regiões do país (Belém, Salvador, Goiânia, São Paulo e Porto Alegre).

O estudo indica que a imagem da atual presidenta Dilma Rousseff está mais atrelada a políticas de incentivo ao agronegócio. Já os candidatos Aécio Neves e Eduardo Campos estão associados a investimentos em infraestrutura para o setor.

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