A Bahia teve declarada situação de emergência fitossanitária por causa do ataque da lagarta Helicoverpa zea à soja e ao algodão. A medida, tomada por meio de uma portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na semana passada, pode agora ser estendida a todo o país. Enquanto ainda aguarda a liberação de inseticidas, numa discussão que envolve ainda as áreas ambiental e sanitária do governo federal, a Bahia alerta ser necessária a participação das principais regiões agrícolas do país no debate. Um plano integrado seria a única forma de evitar maiores prejuízos em 2013/14.
Entre as medidas que vêm sendo discutidas está a criação de um programa que estabelece tratos culturais para diversas regiões. Os produtores podem ter de adotar vazio sanitário ou plantar talhões de milho em volta do algodão e da soja como iscas para o inseto. A Helicoverpa zea é conhecida dos produtores de milho e se proliferou, segundo os técnicos, devido a uma diminuição na população de lagartas predadoras, que não se criam em lavouras transgênicass. Esse fenômeno foi potencializado pelo clima seco, relatam.
60% de quebra nas áreas de soja e algodão mais afetadas pela Helicoverpa foram registrados na Bahia.
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