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As chuvas desta semana preocupam as regiões brasileiras que já estão colhendo soja e milho, mas trazem alívio à Argentina, depois de uma onda de temperaturas muito altas e tempo seco. As precipitações mais volumosas estão previstas para o final desta semana, conforme a meteorologia.

Os agricultores argentinos estão no final do plantio, que foi adiado pela seca e pelas elevadas temperaturas. O clima adverso afetou lavouras de soja, mas as fortes chuvas de janeiro prometem normalizar a situação, evitando perdas. No caso do milho, há danos considerados irreversíveis, mas ainda não dimensionados.

Na semana passada, um período de extremo calor e sem chuva levantou temores sobre a colheita argentina, o maior exportador global de óleo e farelo de soja. A notícia sustentou cotações do mercado futuro na Bolsa de Chicago, que influenciam os preços em todo o mundo.

As três principais províncias de soja da Argentina tiveram entre 30 e 50 milímetros de chuvas nesta semana, segundo Germán Heinzenknecht, meteorologista da Climatologia Aplicada. “Essas chuvas têm sido muito benéficas para o leste e o norte de Buenos Aires, sul de Santa Fé e sudeste de Córdoba”, afirmou.

Pancada

25 milímetros de chuvas estão previstos para amanhã no centro de produção de grãos da Argentina. Novas pancadas devem ocorrer de no fim de semana.

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