A Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) tenta suspender decisão da Comissão de Defesa Sanitária Vegetal do governo de Mato Grosso que amplia em dois meses o vazio sanitário da soja – período em que o cultivo é proibido para que o fungo que provoca a ferrugem asiática tenha seu ciclo quebrado. O prazo começaria em 15 de abril (não mais em 15 de junho, como ocorre no Paraná) e continuaria se estendendo até 15 de setembro. A medida não vai ter o efeito esperado, aponta a Aprosoja. Segundo os técnicos da entidade, o problema da ferrugem se agrava porque os defensivos agrícolas perderam eficiência. A ampliação do vazio sanitário, que praticamente eliminaria a soja safrinha no estado, atende a uma visão isolada do problema, argumenta a associação. Mato Grosso cultiva 130 mil hectares de soja na safrinha e 9 milhões de hectares no verão, que sofrem perda de eficiência dos insumos. O Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) encaminhou o parecer da Comissão de Defesa Sanitária a Brasília.
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