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Esteio

O tratamento, que comumente custa cerca de R$ 150 por cabeça, tem como objetivo preparar as vacas e ovelhas para as provas de julgamento de pista que ocorrem diariamente no evento.

No pavilhão de gado leiteiro da feira, Vanderson Santos não tem tempo para descansar. Ele é um dos quatro funcionários responsáveis por preparar os bezerros e as vacas para as provas. O serviço inclui a raspagem dos pelos, banho, escovação e secagem. No caso das vacas leiteiras, um creme especial é passado no úbere.

"Todos os animais que vão para julgamento passam pelo tratamento. O serviço ajuda a destacar as características de cada um", reforça Santos, responsável em preparar cinco bichos por dia. "Dependendo do tamanho do animal, leva até 2 horas para completar o serviço", complementa.

A rotina de Eugênio Jacques, no pavilhão de ovinos, é semelhante. O profissional, há oito anos na função, prepara até 15 animais por dia. A diferença está na forma de tosa das ovelhas. "A gente lava e depois carda (ato de desfiar e pentear) para corrigir a formação corporal do animal", explica.

Ele é funcionário da cabanha Coqueiro, em Nova Prata, no Rio Grande do Sul, e precisa cuidar dos animais da empresa que estão na feira. Porém, no tempo livre, aproveita para oferecer seus serviços aos outros criadores. "Vou fazer um total de 27 animais durante a Expointer, mas somente oito são da Coqueiro. O restante eu negociei por fora", relata Jacques, que cobra R$ 120 por animal.

Além da satisfação profissional, o serviço oferece renda extra. Tanto que a rotina de trabalho é acompanhar o calendário de feiras agropecuárias do país. "Os donos agradecem quando o animal ganha. Gosto tanto que vivo nas feiras. A próxima é em Chapecó (SC)", conta Santos.

O jornalista viajou a Esteio a convite da Gerdau, realizadora do prêmio Melhores da Terra.

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