Uma comitiva do Paraná segue neste domingo (15) à Rússia para participar de eventos técnicos e tentar derrubar o embargo do país às carnes produzidas no estado, que já dura dois anos. Há seis meses, Moscou colocou o Paraná no fim da fila entre os estados que haviam sido embargados. Mato Grosso e Rio Grande do Sul poderiam voltar a exportar no médio prazo.
O motivo alegado recentemente foi a confirmação, em 2012, de que um bovino morto em Sertanópolis (Norte) tinha em sua carcaça o agente causador da doença da vaca louca. A liberação vem sendo feita frigorífico por frigorífico. Em julho, três frigoríficos do Paraná foram autorizadas a retomar embarques, dois de frangos e um de carne de cavalo. O desafio, no entanto, é a liberação completa das exportações, incluindo carne de suínos e bovinos.
O grupo de lideranças que segue a Moscou tem à frente o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. O primeiro destino é a 22.ª Worldfood Moscow 2013, feira de alimentos e bebidas destaque na Europa. Estão agendadas reuniões com representantes do governo e de processadoras de carnes russas, informa o governo do Paraná.
Recuo
29% de queda no volume de carne suína exportado pelo Paraná são atribuídos ao embargo Russo, imposto em 2011. Na receita, a retração foi de 22%.